O SIGNIFICADO DAS FLORES
Flores não são apenas flores como possamos pensar. Cada uma tem um significado diferente. Para ser sincera nem eu, até bem pouco tempo sabia. E muito provavelmente muita gente não sabe dessa. A não ser que seja um expert em flores ou seja freguês assíduo de floricultura. Mas se não for este o caso, recomendo que caso você se utilize das flores para “conversar” ou homenagear alguém, é bom saber o significado de cada uma .
Azaléias: Símbolo chinês de feminilidade, paixão frágil
Bergamotas: Irresistível
Camélias: Brancas - você é adorável/ rosas - te querendo/ vermelhas - você é a chama do meu coração
Cravos: Fascinação, amor divino
Flor de lis: Fé, esperança, sua amizade significa muito pra mim
Flor de laranjeira: Inocência, amor eterno, casamento
Gerânio: Associado com o quarto ano de casamento e com conforto, gentileza e estupidez também.
Girassol: Adoração, alegria
Magnólias: Dignidade, nobreza
Margaridas: Inocência, amor leal, pureza
Gardênias: Você é adorável, amor secreto, inconfesso
Lírios Brancos: Pureza, é maravilhoso estar com você
Orquídeas: Amor, rara beleza e refinamento e associado com o 28 aniversário de casamento
Tuberose ou Angélica: Prazer perigoso
Tulipas em geral: Amante perfeito. As vermelhas são uma declaração de amor e as amarelas dizem que o sorriso dela é como um pôr do sol.
As rosas e as cores:
Vermelhas: Amor sincero e um belo I love you.
Rosinhas: Graça, gentileza e felicidade. Para agradecer, as clarinhas são a pedida.
Chá: Sempre me lembrarei
Amarelas: Amizade
Brancas: Amor espiritual, pureza, você é um anjo, sinto a sua falta
Lavanda: Amor à primeira vista
sábado, 3 de maio de 2008
Nome Científico: Quisqualis indica
Sinonímia: Celastrus nutans
Nome Popular: Jasmim-da-índia, arbusto-milagroso, madagascar
Família: Combretaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene
O Jasmin-da-índia tem a característica interessante de produzir flores que mudam de cor. Elas nascem brancas e com o tempo se tornam vermelhas. Sua utilização no paisagismo é ampla, desde que lhe seja oferecido suporte adequado. Pode formar maciços ou ser conduzido como trepadeira. Suporta podas, que devem ser realizadas sempre após o florescimento.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, com adubações periódicas para uma floração exuberante. Pode ser propagada por estaquia, mergulhia e por alporquia
Nome Científico: Russelia equisetiformis
Sinonímia: Russelia juncea
Nome Popular: Flor-de-coral, russélia
Família: Plantaginaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene
A flor-de-coral ou russélia é uma planta pendente, de textura herbácea e muito florífera. Seus ramos são filiformes, ramificados, arqueados e longos, com cerca de 1 metro de comprimento, e apresentam florescimento muito ornamental. Suas folhas são semi-perenes, sendo que na parte inferior dos ramos elas têm a forma linear a lanceolada e na parte superior encontram-se reduzidas a pequenas escamas. Da primavera ao outono despontam as inflorescências, com flores tubulares, de coloração vermelha, amarela ou branca, muito numerosas e bonitas. Os frutos, do tipo cápsula, têm pouca importância decorativa.
Nome Científico: Rudbeckia hirta
Sinonímia: Rudbeckia serotina
Nome Popular: Margarida-amarela
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida: Bienal
A margarida-amarela é uma planta muito vistosa e florífera, recomendada para grandes maciços em gramados bem cuidados. Na primavera e verão produz inflorescências de coloração amarelo ouro a ocre, com o centro elevado e de coloração marrom-arroxeado, que mais parecem pinturas. São duas as variedades mais populares: uma que possue capítulos florais completamente amarelos e outra que apresenta um halo marrom próximo ao centro da flor. Ocorrem ainda formas com flores dobradas. A folhagem é bastante bonita e pilosa e as folhas possuem bordas serrilhadas.
Devem ser cultivadas a pleno sol em canteiros bem adubados e ricos em matéria orgânica, regados periodicamente.
Nome Científico: Rosa x grandiflora
Nome Popular: Rosa, roseira, rosa-arbustiva, roseira-grandiflora
Família: Rosaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene
A rosa é a principal flor de corte comercial no mundo. Musa inspiradora de todas as artes, desde a pintura até a poesia, a rosa possui muitos significados em nossa cultura. Arbustiva e muito exigente em fertilidade e manejo a roseira aprecia o clima ameno. Além de flor de corte pode ser cultivada em vasos, isolada ou em grupos no jardim, formando charmosos maciços.
Suas flores originalmente são simples, mas com o melhoramento genético obtivemos milhares de variedades dobradas e de diversas cores e combinações. As hastes são longas e verdes, e apresentam acúleos (espinhos) e folhas pinadas, dividas em lóbulos de margens serrilhadas.
Deve ser cultivada sempre a pleno sol em solo corrigido e adubado com esterco curtido, farinha de ossos e cinzas. As regas devem ser regulares e as podas muito cuidadosas e corretas para estimular a floração. Multiplica-se por enxertia.
Nome Científico: Rhododendron simsii
Sinonímia: Azalea indica var simsii
Nome Popular: Azaléia, azaléia-belga
Família: Ericaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene
As azaléias são arbustos de folhagem verde-escura e floração abundante. Suas flores simples ou dobradas podem ter cores diferentes, como branco, rosa, vermelho ou mescladas. Há muitas variedades com portes diferentes também, umas mais pequenas para plantio em vasos e para formação de maciços e outras maiores capazes de formar cercas vivas.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares, não é necessária a calagem já que os rododendros e azaléias apreciam solos ácidos. As azaléias ainda apreciam o frio e podem ser podadas com cuidado e sempre no final da floração. Multiplicam-se por estaquia.
Nome Científico: Rhipsalis baccifera
Sinonímia: Cassytha baccifera, Cactus parasiticus, Rhipsalis cassytha
Nome Popular: Ripsális, Cacto-macarrão
Família: Cactaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Cosmopolita tropical
Ciclo de Vida: Perene
Habitualmente observado em árvores antigas, inclusive nas grandes cidades, o ripsális é um cacto diferente. Exige cuidados parecidos com os das outras plantas epífitas. Verdinho, ele é uma ótima folhagem para composições com orquídeas, bromélias e samambaias. Seu caule é composto de várias partes (artículos) que se ramificam. Produz frutinhos redondos no verão que atraem os passarinhos.
Deve ser cultivada em substrato para epífitas, em vasos, árvores e paredes de pedra, sempre à meia-sombra e regado a intervalos regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por sementes e por estaquia.
Nome Científico: Rhapis excelsa
Sinonímia: Chamaerops excelsa, Rhapis flabelliformis, Trachycarpus excelsus
Nome Popular: Palmeira-rápis, palmeira-ráfia, ráfis, rápis, palmeira-dama, jupati
Família: Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene
A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada, muito utilizada na decoração de interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-la como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio Imperial.
Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes ao bambú e revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são palmadas, plissadas, de coloração verde-escura e muito brilhantes. Planta dióica, com inflorescências ramificadas, compostas de pequenas flores amarelas que originam frutos ovóides e brancos, de pouca importância ornamental. Ocorrem formas miniaturas e de folhas mais largas ou variegadas também, muito caras e raras em cultivo.
De crescimento lento, a palmeira-rápis pode alcançar até 4 metros de altura.
Nome Científico: Ixora coccinea
Sinonímia: Ixora coccinea var intermedia
Nome Popular: Ixora, Ixora-coral
Família: Rubiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índias Orientais e Malásia
Ciclo de Vida: Perene
A ixora é um arbusto muito apreciado nas regiões de clima quente. Seu aspecto é compacto e suas folhas têm uma textura de couro. A floração ocorre na primavera e verão, e apresenta inflorescências com numerosas flores de coloração amarela, vermelha, laranja ou cor-de-rosa. Pode ser cultivada isoladamente ou em maciços, sendo ótimas para esconder muros e muretas. Atrai polinizadores.
Deve ser cultivada sempre a pleno sol, e não é muito exigente em fertilidade, sendo bastante rústica. Dispensa maiores manutenções, mas deve ser regada a intervalos regulares. Multiplica-se por estacas e não tolera geadas.
Nome Científico: Iresine herbstii
Sinonímia: Achyranthes verschaffeltii
Nome Popular: Coração-magoado, iresine, coração-de-maria
Família: Amaranthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto ou folhagem excelente para produzir contrastes de cores que estimulam os sentidos no jardim. Suas folhas arredondas são roxas com nervuras vermelhas e rosadas. A ramagem também é vermelha, bastante ramificada e ereta. As flores pequenas e claras são formadas em inflorescências no verão. O coração-magoado é uma planta rústica e versátil, que pode ser apresentada em maciços, bordaduras, renques ou composições com outras plantas. Ocorre uma variedade de folhas verdes com nervuras de coloração creme.
Devem ser cultivadas a pleno sol ou meio período, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Para se obter um efeito bem compacto na planta, devemos realizar podas de formação e manutenção. Não é tolerante ao frio extremo. Multiplica-se por estacas.
Nome Científico: Ipomoea cairica
Sinonímia: Convolvulus cairicus, Ipomoea palmata, Ipomoea pentaphylla, Ipomoea tuberculata
Nome Popular: Ipoméia, jitirana, jetirana, corriola, campainha, corda-de-viola
Família: Convolvulaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Anual
Trepadeira muito rústica de rápido crescimento. Possui flores de coloração rosa com o centro arroxeado, tendo outras variedades. Deve ser utilizada para cobrir treliças, cercas e muros. Dependendo da variedade, pode perder a beleza com o tempo, não sendo indicada nestes casos para estruturas mais caras e maiores, como pérgolas e caramanchões. É muitas vezes considerada invasora e pode-se observá-la com freqüência nas matas e terrenos abandonados.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, com regas regulares. É rústica e apresenta rápido crescimento, sendo freqüente sua utilização como trepadeira anual. Tolerante ao frio. Multiplica-se por sementes.
Nome Científico: Zinnia elegans
Sinonímia: Zinnia violacea, Zinnia peruviana
Nome Popular: Zínia, capitão, moça-e-velha, canela-de-velho, zínia
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Norte
Ciclo de Vida: Anual
A zínia é uma florífera anual de verão, muito apreciada por jardineiros de todo o mundo. Suas flores pequenas são reunidas em capítulos solitários, grandes, que podem ser simples, semi-dobrados ou dobrados. Estes apresentam diversas cores vivas, como o rosa, amarelo, vermelho, branco, roxo, laranja, creme, entre outras, além de listrados ou bicolores. Sua folhagem também é muito vistosa, tornando-a uma planta excelente para compor maciços e bordaduras no jardim, assim como fica ótima em floreiras e vasos. Ocorrem ainda variedades anãs. A zínia também é muito apreciada para o corte e apresenta grande durabilidade.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, drenável, com regas regulares. Aprecia o calor dos trópicos, mas adapta-se a um clima mais ameno. Multiplica-se por sementes.
Nome Científico: Zingiber spectabile
Nome Popular: Gengibre-magnífico, sorvetão
Família: Zingiberaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Malásia
Ciclo de Vida: Perene
O gengibre-magnífico ou sorvetão é uma planta herbácea tipicamente tropical que pode ser encontrada crescendo naturalmente nas florestas ao sul da Tailândia. Suas hastes surgem ao longo do forte rizoma, são eretas, semelhantes a cana, e podem alcançar cerca de 1,5 a 2 metros de altura. Suas folhas são verdes, longas e aveludadas na página inferior. As inflorescências surgem na base da planta, oriundas diretamente do rizoma. Elas são sustentadas por hastes fortes, eretas, com cerca de 40 cm. As flores brancas ou amareladas são de valor ornamental secundário, pois são pequenas e abrem-se gradualmente entre as brácteas.
As brácteas são dispostas formando alvéolos, essa textura peculiar rendeu-lhe o nome de Beehive Ginger (gengibre-colméia) em inglês. O conjunto da inflorescência tem um aspecto cilíndrico a fusiforme, semelhante a um abacaxi. Quando jovens, as brácteas tomam uma coloração esverdeada a amarelo-pálida e, com o tempo vão tornando-se vermelhas.
Nome Científico: Gypsophila paniculata
Sinonímia: Gypsophila elegans, Gypsophila mytiantha
Nome Popular: Mosquitinho, Véu-de-noiva, branquinha, gipsofila, cravo-de-amor
Família: Caryophyllaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa
Ciclo de Vida: Perene
Delicadas e numerosas florezinhas brancas é a característica principal do mosquitinho. Da família dos cravos, esta planta é muito utilizada como flor de corte, embelezando buquês de rosas e de flores do campo, principalmente. No paisagismo, cria um excelente efeito misturado com outras plantas de flores pequenas, em maciços e bordaduras, criando um ótimo efeito campestre.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil composto de terra de jardim e terra vegetal, drenável. Exige ainda regas regulares e reforma anual dos canteiros. Aprecia o clima frio e floresce no final do inverno e na primavera. Multiplica-se por sementes.
Nome Científico: Guzmania sp
Nome Popular: Guzmânia, gusmânia, bromélia
Família: Bromeliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
As bromélias do gênero Guzmania são epífitas e apresentam algumas características em comum como folhas largas e macias, com textura coriácea e inflorescência formada por brácteas coloridas e flores tubulares. São descritas mais de 120 espécies de Guzmania e outros tantos híbridos e variedades. Uma das espécies mais conhecida é a G. ligulata, a guzmania-cherry, de inflorescência alta e brácteas vermelhas. Estas bromélias, podem apresentar no entanto folhas, brácteas e flores de várias cores, como vermelho, rosa, vinho, roxo, amarelo, branco, verde, etc; inclusive formas variegadas e estriadas. A floração ocorre no verão.
Devem ser cultivadas à meia-sombra, em substrato próprio para epífitas, como fibras e cascas de coco, cascas de pinus, entre outros materiais, misturados a terra vegetal.
Nome Científico: Gomphrena globosa
Nome Popular: Perpétua, amaranto-globoso, gonfrena, perpétua-roxa
Família: Amaranthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Panamá e Guatemala
Ciclo de Vida: Anual
A perpétua é originalmente uma planta herbácea de flores de coloração roxa. No entanto, hoje em dia já são produzidas variedades de diversas cores. Suas folhas são oval-lanceoladas, de textura pilosa e coloração verde-clara. Ela é versátil, tendo várias funções paisagísticas, podendo ser utilizada como forração ou para compor canteiros, bordaduras e maciços. Além disso, pode ser cultivada para a produção de flores secas.
Devem ser plantadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera bem o calor e o frio subtropical. Multiplica-se por sementes.
Nome Científico: Gloxinia sylvatica
Sinonímia: Gesneria sylvatica, Seemannia sylvatica, Gesneria oxyphylla
Nome Popular: Semânia, siníngia, gloxínia
Família: Gesneriaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Planta muito rústica e de aparência muito vivaz, a semânia possui folhas alongadas, afiladas e de coloração verde escura. As flores são tubulares e de coloração vermelho-vivo com o centro amarelo e pontilhado, e despontam durante o ano todo. É uma ótima planta para cultivar em canteiros, vasos e jardineiras.
Devem ser cultivadas a meia-sombra, em substrato rico em matéria orgânica, bem drenável, com regas freqüentes. Podem ser multiplicadas pelo divisão da plantas, cuidando para que cada muda seja completa. Aprecia a umidade e não tolera geadas.
Nome Científico: Gloriosa rothschildiana
Sinonímia: Gloriosa superba
Nome Popular: Gloriosa, lírio-trepadeira, garras-de-tigre
Família: Colchicaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África
Ciclo de Vida: Anual
A gloriosa é uma trepadeira muito singular, de textura herbácea, raízes tuberosas e flores muito decorativas. Suas folhas são lanceoladas, longas e brilhantes e apresentam uma modificação curiosa na extremidade, que torna-se uma gavinha, permitindo sua fixação e ascensão sobre os suportes. Seu crescimento é muito veloz nos meses quentes e pode atingir até 2 metros de altura. As flores são o principal encanto desta planta diferente. Elas são solitárias, com longos estames e pétalas recurvadas, como se estivessem invertidas. De bordos ondulados, as pétalas são amarelas na base e vermelhas nas extremidades. Ocorrem ainda variedades de flores amarelas e de porte anão.
É uma trepadeira ótima para o cultivo anual, decorando suportes leves, como treliças delicadas, grades e cercas. Seu crescimento vigoroso permite a obtenção de florações sucessivas na mesma estação.
Nome Científico: Gerbera hybrida
Sinonímia: Gerbera jamesonii x Gerbera viridifolia
Nome Popular: Gérbera, margarida-da-áfrica, margarida-do-transvaal
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África
Ciclo de Vida: Perene
A gérbera é uma excelente flor de corte, de grande duração. Ela é originária da hibridização entre Gerbera jamesonii e a Gerbera viridifolia. Suas flores têm pétalas com cores vivas e o centro também pode ter cores diferentes. Além disso, suas flores podem ser simples ou dobradas. Possui hastes longas e folhas bem verdes. Muito utilizada em arranjos florais elaborados, como o ikebana. Algumas variedades se prestam à formação de maciços e bordaduras nos jardins e como planta de vaso.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, bem adubado, com regas regulares. Apreciam o frio. Multiplicam-se por sementes ou por divisão da planta.
Nome Científico: Gazania rigens
Sinonímia: Gazania splendens, Gorteria rigens
Nome Popular: Gazânia
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Excelente para bordaduras e maciços a gazânia é uma planta bastante rústica e campestre. Sua folhagem é verde na superfície e cinza na face inferior. Apresenta muitas variedades , com diferenças nas cores e combinações, qualidade das flores e rusticidade. As flores aparentes na verdade são os capítulos florais que protegem as flores diminutas amarelas que ficam no centro.
Suas cores variam entre o amarelo, laranja, marrom, vinho e branco, escurecendo para o centro, com combinações destas cores, sem no entanto serem malhadas. Algumas variedades apresentam um halo marrom próximo ao miolo.
Nome Científico: Gardenia jasminoides
Sinonímia: Gardenia grandiflora, Gardenia radicans, Gardenia augusta, Gardenia angusta, Gardenia schlechteri, Gardenia florida
Nome Popular: Gardênia, jasmim-do-cabo
Família: Rubiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene
A gardênia é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa, com ramos eretos, ramificados e folhas perenes. Sua altura média é de 1,5 a 2 metros de altura. Suas folhas são brilhantes, coriáceas, opostas, ovaladas e de coloração verde-escura. As flores são brancas, cerosas, grandes e muito perfumadas. Com o tempo adquirem uma coloração creme com tons amarelados. A floração ocorre em meados da primavera e início do verão. Os frutos, oriundos das variedades férteis, têm a polpa amarela, de onde extraem-se corantes para o artesanato e indústria. Ocorrem variedades de flores simples ou dobradas, pequenas e grandes, assim como há variedades de ramagem prostrada e pequeno porte.
A gardênia é uma planta de rica fragrância e sua utilização deve aproveitar esta sua qualidade. Ela pode ser cultivada isolada em pátios ou próximo à portas e janelas, onde há transito de pessoas.
Nome Científico: Fuchsia hybrida
Sinonímia: Fuchsia speciosa
Nome Popular: Brinco-de-princesa, fúcsia, agrado, lágrima
Família: Onagraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Flor símbolo do Rio Grande do Sul, o brinco-de-princesa ou fúcsia é uma planta que faz um enorme sucesso internacional. Possui muitas variedades, sendo que tanto pétalas, quanto sépalas podem ser de cores e de formas diferentes. As cores mais comuns são vermelho, rosa, azul, violeta e branco, com diversas combinações, sem mesclas. A ramagem é pendente, mas pode haver variações, com plantas mais eretas e outras mais pendentes.
Para ficar sempre bonito, o brinco de princesa requer boa iluminação, de preferência sob luz difusa ou meia-sombra, no entanto muitas variedades vão bem sob sol pleno. Mas um detalhe é unanime, as fúcsias apreciam o frio e portanto deve-se dar preferência para o cultivo no sul do país e nas regiões serranas. O substrato deve ser bem fértil, enriquecido com humus e composto orgânico. A propagação pode ser por sementes ou por estacas.
Nome Científico: Freesia x hybrida
Nome Popular: Frésia, frísia, junquilho
Família: Iridaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Anual
Há 16 espécies no gênero Freesia, todas elas são originárias do continente africano e a grande maioria delas - cerca de 12 espécies - vêm da África do Sul. As frésias são plantas bulbosas, herbáceas e floríferas, conhecidas no mundo todo por suas flores delicadas e perfumadas. As espécies de frésias mais importantes na produção de híbridos comerciais (Freesia x hybrida) são a Freesia refracta e F. armstrongii.
As frésias apresentam um cormo (órgão subterrâneo de reserva constituído de raíz e caule) com cerca de 1 a 2,5 cm de diâmetro, que emite folhas lineares, planas, de cor verde escura, com cerca de 15 centímetros de comprimento. As inflorescências são recurvadas, do tipo espiga, mas com as flores enfileiradas de um lado apenas. Elas são sustentadas por uma haste longa, com 10 a 40 cm de altura. As flores têm forma campanulada, são perfumadas e podem ser das mais diversas cores e combinações em degradeé, com diversas tonalidades de branco, amarelo, rosa, lilás, vermelho, laranja, verde, azul, etc.
Nome Científico: Pelargonium hortorum
Sinonímia: Pelargonium zonale x Pelargonium inquinans
Nome Popular: Gerânio, gerânio-ferradura
Família: Geraniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
O gerânio é uma planta de efeito espetacular, suas inflorescências parecem mini buquês, muito perfumados. As flores podem ser de diversas cores e mesclas, simples ou dobradas. Suas folhas, em formato de coração, têm as bordas denteadas e muitas vezes uma mancha mais escura central e podem ser variegadas. Devido às suas características presta-se para maciços e bordaduras no jardim, mas tem sua beleza destacada em vasos e jardineiras.
Devem ser cultivados a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e composto vegetal, bem drenável, com regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por estaquia.
Nome Científico: Passiflora sp
Nome Popular: Maracujá, flor-da-paixão, maracujazeiro
Família: Passifloraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Tropical, Ásia e Austrália
Ciclo de Vida: Perene
É uma planta trepadeira, de crescimento vigoroso e continuo; com sistema radicular pouco profundo, caule trepador, folhas lobadas e verdes com gavinhas (órgãos de sustentação). Em algumas espécies, as folhas são arredondadas e em outras são partidas, com bordos serrilhados. As flores são grandes, vistosas, de diversas cores de acordo com a espécie e a variedade. O principal polinizador natural do maracujá é a abelha mamangava.
A floração ocorre no verão. Os frutos são arredondados e com numerosas sementes achatadas envoltas pela polpa gelatinosa e saborosa. O gênero Passiflora compreende cerca de 400 espécies, sendo que entre estas, 2 espécies são as mais importantes na produção de frutos: o P. edulis e o P. alata. Os frutos tem ampla utilização culinária, prestando-se para o consumo in natura e para o preparo de sucos, geléias, sobremesas e molhos para carnes.
Nome Científico: Paphiopedilum sp
Nome Popular: Sapatinho, orquídea-sapatinho, sapatinho-de-dama
Família: Orchidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia Tropical
Ciclo de Vida: Perene
As orquídeas do gênero Paphiopedilum são famosas pela peculiar forma de suas flores. Em sua maioria terrestres, elas se caracterizarm por um labelo que parece uma taça ou saco, a sépala dorsal proeminente e as sépalas laterais fundidas e discretas atrás do labelo. As folhas são rígidas, cerosas ou coriáceas, de verde brilhante ou manchadas.
O gênero compreende entre 60-80 espécies, distribuídas desde a Índia à China e às Ilhas Salomão. A característica mais distintiva deste gênero é o estame reduzido em forma de placa, no centro da flor. As flores podem apresentar cores, formas e texturas variadas de acordo com a espécie, variedade ou híbrido.
Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra, em substrato de acordo com a espécie, podendo ser terrestre, epífita (vegeta sobre outras árvores) ou litófitas (vegeta sobre rochas).
Nome Científico: Papaver orientale
Sinonímia: Papaver intermedium
Nome Popular: Papoula-oriental, papoula-do-oriente
Família: Papaveraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Mediterrâneo e Ásia
Ciclo de Vida: Anual
A papoula-oriental é uma florífera anual de flores grandes, geralmente simples, com pétalas muito finas e delicadas de coloração vermelha com uma pequena mancha preta próximo à base. No entanto há variedades de flores semidobradas e dobradas, coloração salmão e rosa, assim como variedades anãs. As variedades hortícolas mais populares são " Album", "Grandiflorum", "Immaculatum", "Semi-plenum" e "Nanum". A folhas das papoulas-orientais são profundamente lobadas, apresentam bordos serrilhados e coloração verde-clara, um pouco acinzentada devido aos numerosos e curtos tricomas (pêlos). As hastes que sustentam as flores são eretas e longas, muito hirsutas também.
Adequadas para a formação de maciços e bordaduras, sua beleza no entanto é de curta duração, pois suas flores são muito sensíveis e de pouca resistência. Podem ser plantadas em vasos também, sempre sob sol pleno ou em estufas.
Nome Científico: Pandorea jasminoides
Sinonímia: Tecoma jasminoides
Nome Popular: Trepadeira-de-arco, Pandora
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Austrália
Ciclo de Vida: Perene
A derivação do nome Pandorea é uma referência à caixa de Pandora, de onde saíram todos os males da humanidade na Mitologia Grega, em alusão às muitas sementes que os frutos da planta contêm. A trepadeira-de-arco, como é conhecida, é uma trepadeira semi-lenhosa de ramos longos e folhas compostas, divididas em 7 folíolos, de coloração verde-escura e textura coriácea.
As flores surgem em cachos, são grandes, tubulares, perfumadas e podem ser brancas ou róseas, com a garganta rósea em uma tonalidade mais escura. Ocorre ainda uma forma 'Alba', de flores totalmente brancas. Os frutos são elípticos, e contém numerosas sementes aladas.
É comumente utilizada para cobrir arcos, pérgolas, portões, cercas
Nome Científico: Pandanus veitchii
Sinonímia: Pandanus tectorius 'veitchii'
Nome Popular: Pândano, pandanus, vacuá
Família: Pandanaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Polinésia
Ciclo de Vida: Perene
O pândano é uma árvore tropical, de copa piramidal e de aspecto curioso. Embora seja semelhante a uma palmeira, ele pertence à uma ordem própria a Pandanales, enquanto que as palmeiras são da ordem Commelinidae, juntamente com as gramíneas, as trapoerabas e os agaves. Suas folhas são longas, achatadas como espadas, com margens denteadas, e dispostas em espiral entorno do caule lenhoso e pouco ramificado. Destaque também para as raízes aéreas, que emergem calibrosas diretamente do caule, acima do solo e apresentam função de sustentação da planta. Os frutos do pândano são grandes e do tipo drupa.
As folhas do pândano são verdes, ocorrendo cultivares variegadas de amarelo ou branco, muito decorativas.
Nome Científico: Paeonia sp
Nome Popular: Peônia
Família: Paeoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia, Sul da Europa e Oeste da América do Norte
Ciclo de Vida: Perene
A classificação antiga inseria o gênero Paeonia na família Ranunculaceae, no entanto atualmente ela apresenta uma família própria: Paeoniaceae. O gênero Paeonia comprende cerca de 80 espécies, entre plantas herbáceas e lenhosas. Ocorrem também diversas variedades resultantes de hibridizações e seleções de peônias, principalmente na China, onde ela é uma importante planta ornamental, sendo considerada, inclusive, como símbolo nacional.
O porte das peônias varia de 0,5 a 1,5 metros de altura. As folhas são compostas, com folíolos inteiros ou profundamente lobadas, caducas em algumas espécies. As flores são grandes, delicadamente perfumadas e podem ser simples, semidobradas e dobradas, de cores muito variadas e surgem no final da primavera e início do verão.
Nome Científico: Pachystachys lutea
Nome Popular: Camarão-amarelo, camarão, planta-camarão
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Peru
Ciclo de Vida: Perene
Inflorescências amarelo-ouro, com flores brancas, o camarão-amarelo é uma planta muito vistosa. Sua folhagem não deixa por menos, o verde escuro ajuda a destacar suas inflorescências.
No paisagismo é indicada para bordaduras e para atrair beija-flores. No entanto pode ser plantada em vasos com um efeito interessante. A poda e a fertilização anual são imprescindíveis para garantir uma floração majestosa. Vai bem a meia-sombra e a pleno sol. Seu substrato deve estar sempre úmido.
Nome Científico: Pachira aquatica
Nome Popular: Munguba, castanheiro-do-maranhão, falso-cacau, cacau-selvagem, castanheira-da-água, castanheiro-de-guiana, mamorana, mungaba, monguba
Família: Bombacaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Central e do Sul
Ciclo de Vida: Perene
A monguba é uma bela árvore tropical, de caule frondoso e copa arredondada, capaz de alcançar 18 metros de altura. Nas florestas tropicais podemos encontrá-la em ambientes brejosos, ou à margem de rios e lagos, o nome científico "aquatica" provém desta característica. Apresenta folhas grandes e palmadas, dividas em 6 a 9 folíolos verdes e brilhantes. As flores são muito bonitas e perfumadas, com longos estames de extremidade rosada e base amarela. Os frutos grandes e compridos, semelhantes ao cacau, contém paina sedosa e branca que envolve as sementes. As sementes da monguba podem ser consumidas torradas, fritas ou assadas, e até trituradas como um sucedâneo do café ou chocolate, e diz-se que são muito saborosas.
As mongubas são árvores de excelente efeito decorativo, amplamente utilizadas na arborização urbana e rural. As plantas jovens envasadas são excelentes para ambientes internos bem iluminados.
Nome Científico: Pachira aquatica
Nome Popular: Munguba, castanheiro-do-maranhão, falso-cacau, cacau-selvagem, castanheira-da-água, castanheiro-de-guiana, mamorana, mungaba, monguba
Família: Bombacaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Central e do Sul
Ciclo de Vida: Perene
A monguba é uma bela árvore tropical, de caule frondoso e copa arredondada, capaz de alcançar 18 metros de altura. Nas florestas tropicais podemos encontrá-la em ambientes brejosos, ou à margem de rios e lagos, o nome científico "aquatica" provém desta característica. Apresenta folhas grandes e palmadas, dividas em 6 a 9 folíolos verdes e brilhantes. As flores são muito bonitas e perfumadas, com longos estames de extremidade rosada e base amarela. Os frutos grandes e compridos, semelhantes ao cacau, contém paina sedosa e branca que envolve as sementes. As sementes da monguba podem ser consumidas torradas, fritas ou assadas, e até trituradas como um sucedâneo do café ou chocolate, e diz-se que são muito saborosas.
As mongubas são árvores de excelente efeito decorativo, amplamente utilizadas na arborização urbana e rural. As plantas jovens envasadas são excelentes para ambientes internos bem iluminados.
Nome Científico: Osteospermum ecklonis
Sinonímia: Dimorphoteca ecklonis
Nome Popular: Margarida-do-cabo, margarida-africana
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
A margarida-do-cabo é uma herbácea muito florífera e bela. Sua folhagem é entouceirada, podendo ser ereta ou prostrada. As folhas são verde escuras, denteadas, um pouco suculentas e com a nervura central saliente. Os capítulos florais são grandes, solitários ou em grupos de dois ou três. As flores do centro são numerosas e pequenas e de coloração roxa a azulada. A colora expandida das flores externas pode ser de cor branca, rosada, arroxeada, com o verso de tonalidade mais escura, dependendo da variedade. Em resumo, podemos descrever que as cores desta margarida, formam um degradeé interessante do centro para as bordas.
Pode ser plantada isolada, em bordaduras ou em maciços; assim como em vasos. É bastante atrativa para borboletas, seu principal polinizador. Deve ser cultivada a pleno sol, embora tolere uma sombra parcial durante o dia.
Nome Científico: Opuntia microdasys
Sinonímia: Opuntia microdasys
Nome Popular: Orelha-de-coelho, palma-brava, opúntia
Família: Cactaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
De aspecto mimoso, devemos ter cuidado com esta palma, seus espinhos amarelos ou brancos são bastante finos, doloridos e difíceis de remover. O tronco verde é dividido em partes (artículos) com muitos pontos equidistantes (espinhos em tufos). Forma flores amarelas, isoladas nos meses mais quentes.
Pequenino, este cacto fica muito bonito se cultivado em vasos isoladamente ou em composição com outras cactáceas e suculentas. Deve ser plantado em substrato leve, com areia e regado periodicamente, sempre a pleno sol. Tolerante ao frio. Multiplica-se por estaquia dos artículos.
Nome Científico: Oncidium sp
Nome Popular: Chuva-de-ouro, oncídio
Família: Orchidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Latina
Ciclo de Vida: Perene
Oncídio ou chuva-de-ouro são nomes populares dados a um grande grupo de espécies de orquídeas, pertencentes ao gênero Oncidium. A principal característica deste gênero é a presença de um calo situado na base do labelo da flor. O oncídio mais popular é o Oncidium varicosum, de flores quase que totalmente amarelas.
As flores dos oncídios, no entanto geralmente se apresentam amarelas, marrons, verdes, alaranjadas e não raramente tigradas. Outra característica bastante presente é que as pétalas e sépalas são bastante pequenas em relaçao ao labelo. Na sua maioria epífitas, seus pseudobulbos são ovalados e achatados e contém duas ou quatro folhas cada. Muito utilizados como flor-de-corte.
Devem ser cultivados à meia-sombra, em substrato adequado à espécie, em geral preparados para epífitas, como fibras de côco, casca de pinus, entre outros materiais. Além de se adaptar ao plantio em vasos, vegeta muito bem quando fixado no tronco de árvores com barbante ou sisal.
Nome Científico: Narcissus cyclamineus
Sinonímia: Ajax cyclamineus, Narcissus pseudo-narcissus
Nome Popular: Narciso, narciso-trombeta
Família: Amaryllidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Portugal
Ciclo de Vida: Anual
Majestosas flores amarelas, que se assemelham às flores das orquídeas, surgem ao final do inverno junto com a bela folhagem. Parece que estava tudo dentro do bulbo, prontinho para aparecer. Os narcisos, juntamente com as tulipas fazem parte de um grupo de plantas bulbosas que passou por um intenso melhoramento genético. Infelizmente o clima brasileiro não é favorável ao cultivo de parte destas plantas.
Os narcisos só vicejam nas regiões mais frias do sul país. Isto ocorre, pois os bulbos necessitam de um período de descanso que necessita de frio.
Nome Científico: Kniphofia uvaria
Sinonímia: Aloe uvaria, Aletris uvaria
Nome Popular: Lírio-tocha, tritoma
Família: Asphodelaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
O lírio-tocha é uma planta herbácea, entouceirada de aspecto exótico. Suas folhas são verdes, glabras, afiladas, longas com margens serrilhadas. No entanto, o que chama a atenção nesta espécie são suas inflorescências, altas, densas, compostas por numerosas flores tubulares e sustentadas por hastes compridas e fortes. Com um belo colorido em degradé, as flores se abrem de baixo para cima, conferindo tonalidades mais vivas no ápice da inflorescência enquanto a base vai adquirindo cores mais claras.
Há muitas variedades de lírio-tocha disponíveis, com flores de cores quentes em geral, como amarelo, laranja, vermelho ou creme, mas que podem ter épocas de floração e portes diferentes. A floração ocorre na primavera e verão.
Nome Científico: Kalanchoe fedtschenkoi
Nome Popular: Calanchoê-fantasma, Calanchoê
Família: Crassulaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Madagascar
Ciclo de Vida: Perene
Parente próxima do Calanchoê, o Calancoê-fantasma se diferencia principalmente pelas cores, que são naturalmente acinzentadas a acastanhadas. É um planta suculenta, de folhas carnosas com margens rendadas. Suas flores alaranjadas são viradas para baixo, como em um lustre e se formam durante os meses mais frios.
Devido à sua coloração diferenciada destaca-se no jardim e forma contrastes interessantes com as outras plantas. Sua utilização paisagística é ampla, formando maciços e bordaduras ou compondo com jardins de pedra.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, bem drenável, com regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por estacas.
Nome Científico: Zephyranthes sp
Nome Popular: Lírio-do-zéfiro, lírio-da-chuva, lírio-cor-de-rosa
Família: Amaryllidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Américas
Ciclo de Vida: Anual
Diversas espécies e híbridos do gênero Zephyranthes são conhecidos como lírio-da-chuva ou lírio-do-zéfiro. As espécies mais comuns e utilizadas em melhoramentos são a Z. rosea, a Z. grandiflora, a Z. atamasca e a Z. robusta. As folhas deste lírio são afiladas e longas. As flores são solitárias e podem ser grandes ou médias, simples ou dobradas, apresentando, de acordo com a variedade, coloração rósea ou salmão em diversas tonalidades.
Sua utilização paisagística é ampla, prestando-se para a formação de maciços sobre o gramado e bordaduras, em canteiros ou em vasos, e adaptam-se muito bem a jardins de pedra. De acordo com a variedade e o clima em que está inserido, pode florescer durante a primavera, o verão e ou o outono, normalmente após dias fortes de chuva. Os bulbos descansam durante o inverno, época em que não podem ser molhados.
Nome Científico: Zantedeschia aethiopica
Sinonímia: Calla aethiopica
Nome Popular: Copo-de-leite, lírio-do-nilo, cala-branca, jarra, jarro
Família: Araceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África
Ciclo de Vida: Perene
Conhecido de todos, o copo-de-leite é excelente como flor-corte. Sua folhagem é verde brilhante e muito ornamental. As flores são firmes e duráveis, grandes e de coloração branca. A seleção e o cruzamento com outras espécies de Zantedeschia, têm obtido copos-de-leite de outras cores além da branca, como o amarelo, o vermelho, o rosa, o laranja e o roxo.
Deve ser cultivado em grupos para melhor valorização de seu efeito paisagístico, principalmente em locais úmidos, como margens de lagos e espelhos d'água. O plantio em vasos também é bastante adequado.
Nome Científico: Wisteria sp
Sinonímia: Glycine sp, Kraunhia sp
Nome Popular: Glicínia, wistéria-japonesa, wistéria-chinesa
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene
A glicínia é uma trepadeira volúvel, lenhosa e decídua, de florescimento muito decorativo. Suas folhas são pinadas, alternas e compostas por 9 a 19 folíolos, de coloração avermelhada e pubescentes quando novas, tornando-se glabras e verde-brilhantes com o tempo. As inflorescências são longas, pendulares e carregadas de numerosas flores azuis, róseas, brancas ou roxas.
Das espécies de Glicínias, as mais freqüentes no paisagismo são a Wisteria floribunda, nativa do Japão e a Wisteria sinensis, nativa da China. A espécie chinesa apresenta inflorescências mais curtas, porém mais numerosas que as espécie japonesa. Os frutos são vagens compridas e marrons com sementes de 1 cm. Ocorrem também variedades de porte diferente e de folhas variegadas.
Seu crescimento é lento a moderado e pode levar anos para que se torne adulta e inicie o florescimento, porém é muito longeva, vivendo até 100 anos.
Nome Científico: Washingtonia filifera
Sinonímia: Pritchardia filifera, Washingtonia filamentosa
Nome Popular: Palmeira-de-saia, palmeira-de-saia-da-califórnia, palmeira-da-califórnia, washingtonia-de-saia
Família: Arecaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Estados Unidos e México
Ciclo de Vida: Perene
A palmeira-de-saia é nativa dos oásis nos desertos da Califórnia, Arizona e noroeste do México. De estipe único e cinzento, ela pode alcançar 20 metros de altura e 60 a 80 centímetros de diâmetro. Suas folhas são grandes, em forma de leque e formam uma copa aberta. As folhas mortas persistem, ao invés de cair como em outras palmeiras, criando uma saia volumosa, pardo-amarronzada, característica da espécie.
Esta saia no entanto pode abrigar pragas, roedores e pombos e é muito inflamável, de forma que a remoção destas folhas pode ser indicada em alguns casos. As inflorescências contêm numerosas flores branco-amareladas que dão origem a pequenos frutos, do tipo drupa, de coloração vermelho-escura.
Nome Científico: Adiantum sp
Nome Popular: Avenca
Família: Pteridaceae
Divisão: Pteridophyta
Origem: Estados Unidos, Brasil, México e Antilhas
Ciclo de Vida: Perene
Suas folhas são chamadas frondes e são grandes e subdivididas em muitos folíolos, de formatos interessantes como trapézio e cunha e com as margens recortadas, onduladas ou rendilhadas. As avencas são cultivadas em vasos, normalmente decorando ambientes internos.
São delicadas e exigem umidade, meia sombra e boa drenagem, além disso, não toleram baixas temperaturas. Elas apresentam cerca de 50 cm de altura. No paisagismo, além de interiores podem ser utilizadas em canteiros e jardineiras, valorizando sua textura.
Nome Científico: Achimenes grandiflora
Sinonímia: Trevirana grandiflora
Nome Popular: Violeta-pendente, violeta-de-cordão
Família: Gesneriaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene
A violeta-pendente é uma herbácea florífera e rizomatosa. As folhas são pequenas, ovaladas, de bordos denteados, nervuras bem marcadas e podem ser verdes ou verde-bronzeadas. As folhas e os ramos avermelhados são pubescentes, conferindo-lhes uma textura aveludada. No verão, apresenta numerosas flores tubulares ou em forma de trompete, de tonalidades entre o branco, o amarelo, o rosa, o vermelho, o violeta e o azul.
A violeta-pendente é uma bela e volumosa florífera para plantarmos em grandes cestas suspensas e floreiras. Também é uma planta excelente para cultivar em varandas, visto que aprecia o sol da manhã ou da tardinha, não tolerando apenas o sol forte do meio-dia. Adapta-se a uma variedade de climas, desde o equatorial até o subtropical, resistindo a períodos de frio.
Nome Científico: Acalypha wilkesiana
Sinonímia: Acalypha amentacea
Nome Popular: Crista-de-peru, acalifa, rabo-de-macaco
Família: Euphorbiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ihas do Pacífico
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto de folhagem muito ornamental, a crista-de-peru é batante rústica e muito utilizada em jardins públicos e residenciais que exigem pouca manutenção. Seu aspecto é bem denso e tropical, as folhas são brilhantes, macias e com bordas serrilhadas. Há diversas variedades disponíveis, com diferentes cores e formas, que podem ser marrons, vermelhas, verdes, manchadas ou com bordas descoloridas, lisas ou retorcidas. As inflorescências são discretas e alongadas e têm pouca importância ornamental.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.
Nome Científico: Acalypha reptans
Nome Popular: Rabo-de-gato, acalifa, acalifa-rasteira
Família: Euphorbiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índia
Ciclo de Vida: Perene
O rabo-de-gato é uma planta especial, suas inflorescências vermelhas têm uma textura de pelúcia. Alongadas, fazem justiça ao nome. Suas folhas são denteadas e abundantes, formando uma folhagem densa e baixa. Devido às suas características presta-se como forração. Bastante rústica, pode-se aproveitá-la para ensinar às crianças a apreciar e cuidar da natureza. Pode ser plantada em jardineiras ou na formação de maciços e bordaduras no jardim.
Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não tolera geadas. Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada e por estaquia.
Nome Científico: Acalypha hispida
Nome Popular: Acalifa-macarrão, rabo-de-gato, macarrão, rabo-de-gato-vermelho
Família: Euphorbiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índia
Ciclo de Vida: Perene
A Acalifa-macarrão é um arbusto de flores muito interessantes, principalmente para as crianças, pela sua textura apeluciada e aparência de rabo-de-gato. As folhas são grandes e ovais, com bordas serrilhadas. A floração pode se estender pelo ano todo, e as flores, que chegam a 50 cm, podem ser vermelhas, roxas ou branco-creme. A Acalifa-macarrão pode ser plantada isolada, em grupos ou renques junto a muros, assim como em vasos, sendo que nestes casos seu porte se torna reduzido.
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não é tolerante às geadas. Multiplica-se por estaquia.
Nome Científico: Acalypha hispida
Nome Popular: Acalifa-macarrão, rabo-de-gato, macarrão, rabo-de-gato-vermelho
Família: Euphorbiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índia
Ciclo de Vida: Perene
A Acalifa-macarrão é um arbusto de flores muito interessantes, principalmente para as crianças, pela sua textura apeluciada e aparência de rabo-de-gato. As folhas são grandes e ovais, com bordas serrilhadas. A floração pode se estender pelo ano todo, e as flores, que chegam a 50 cm, podem ser vermelhas, roxas ou branco-creme. A Acalifa-macarrão pode ser plantada isolada, em grupos ou renques junto a muros, assim como em vasos, sendo que nestes casos seu porte se torna reduzido.
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não é tolerante às geadas. Multiplica-se por estaquia.
Nome Científico: Caesalpinia echinata
Sinonímia: Guilandina echinata
Nome Popular: Pau-brasil, brasileto, ibirapitanga, ibirapiranga, ibirapita, ibirapitã, muirapiranga, imirá piranga, orabutã, arabutá, sapão, pau-de-pernambuco, pau-de-tinta, pau-pernambuco, pau-rosado, pau-vermelho
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Árvore símbolo do Brasil, o pau-brasil é uma leguminosa nativa da Mata Atlântica. Ela apresenta tronco de casca acinzentada e recoberta de grossos acúleos, que descama em placas irregulares deixando ver a casca interna de coloração avermelhada.
As folhas são bipinadas, com 5 a 6 pares de folíolos e 6 a 10 pares de folíolos secundários. As inflorescências terminais, são compostas de numerosas flores com quatro pétalas amarelas e uma central modificada, de coloração vermelha. Após a floração, que ocorre na primavera, surgem os frutos do tipo vagem, deiscentes, recobertos por numerosos acúleos e carregam de 1 a 5 sementes marrons e discóides.
Atualmente o pau-brasil é uma espécie ameaçada de extinção, que é dificilmente encontrada em seu habitat natural. Esta escassez se deve à intensa exploração que sofreu no passado, quando sua madeira era utilizada para extração de corantes. Apesar disso está sendo largamente utilizada no paisagismo urbano, devido às suas qualidades ornamentais, e é comum sua aplicação em parques públicos e amplos jardins residenciais.
Nome Científico: Nandina domestica
Nome Popular: Nandina, avenca-japonesa, bambú-do-céu, bambú-celeste
Família: Berberidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene
A nandina é um arbusto de folhagem muito ornamental. A coloração das suas folhas é normalmente verde, no entanto os ramos jovens apresentam um coloração rósea a avermelhada e no inverno toda a planta adquire um tom avermelhado. Produz no verão numerosas flores brancas bem pequenas, que resultam em frutos vermelhos. Presta-se para cultivo em vasos, jardineiras ou formando maciços, conjuntos e bordaduras no jardim.
Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica. A nandina tolera muito bem o frio e multiplica-se por estacas, sementes ou por divisão da planta.
Nome Científico: Odontonema strictum
Sinonímia: Thyrsacanthus strictus, Odontonema cuspidatum, Odontonema tubiforme
Nome Popular: Odontonema
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Central
Ciclo de Vida: Perene
A Odontonema é um arbusto de ramagem ereta e porte médio, alcançando 2 m em cultivo. Ela é originária das matas tropicais da América Central. Suas folhas são ovaladas, opostas, glabras e de coloração verde-brilhante. Os ramos são de textura semi-herbácea, de coloração verde, tornando-se arroxeados no ápice. As inflorescências são do tipo panícula, terminais, com muitas flores vermelhas, tubulares. O período de floração varia de acordo com a região onde está inserida, podendo ser primavera e verão ou outono e inverno.
O jardim tropical é o mais adequado para esta planta, que gosta de clima úmido, quente e prefere ter proteção contra o sol mais forte.
Nome Científico: Magnolia liliflora
Sinonímia: Magnolia quinquepeta, Lassonia quinquepeta
Nome Popular: Magnólia, magnólia-roxa
Família: Magnoliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto de efeito espectacular, a magnólia é conhecida por emitir flores muito grandes, na maioria das vezes quando a planta já não apresenta mais folhas em pleno inverno. O contraste formado por suas belas flores e o caule cinzento é esplendoroso. No paisagismo é utilizada isolada ou em grupos, se integrando muito bem a jardins de estilo oriental ou europeu.
Deve ser cultivada sempre sob sol pleno, em solos férteis e permeáveis. É indicada para os climas mais frios, da serra dos estados do sul e do sudeste, onde a sua floração é mais abundante. Multiplica-se por estacas.
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