O SIGNIFICADO DAS FLORES

Flores não são apenas flores como possamos pensar. Cada uma tem um significado diferente. Para ser sincera nem eu, até bem pouco tempo sabia. E muito provavelmente muita gente não sabe dessa. A não ser que seja um expert em flores ou seja freguês assíduo de floricultura. Mas se não for este o caso, recomendo que caso você se utilize das flores para “conversar” ou homenagear alguém, é bom saber o significado de cada uma .

Azaléias: Símbolo chinês de feminilidade, paixão frágil
Bergamotas: Irresistível
Camélias: Brancas - você é adorável/ rosas - te querendo/ vermelhas - você é a chama do meu coração
Cravos: Fascinação, amor divino
Flor de lis: Fé, esperança, sua amizade significa muito pra mim
Flor de laranjeira: Inocência, amor eterno, casamento
Gerânio: Associado com o quarto ano de casamento e com conforto, gentileza e estupidez também.
Girassol: Adoração, alegria
Magnólias: Dignidade, nobreza
Margaridas: Inocência, amor leal, pureza
Gardênias: Você é adorável, amor secreto, inconfesso
Lírios Brancos: Pureza, é maravilhoso estar com você
Orquídeas: Amor, rara beleza e refinamento e associado com o 28 aniversário de casamento
Tuberose ou Angélica: Prazer perigoso
Tulipas em geral: Amante perfeito. As vermelhas são uma declaração de amor e as amarelas dizem que o sorriso dela é como um pôr do sol.

As rosas e as cores:
Vermelhas: Amor sincero e um belo I love you.
Rosinhas: Graça, gentileza e felicidade. Para agradecer, as clarinhas são a pedida.
Chá: Sempre me lembrarei
Amarelas: Amizade
Brancas: Amor espiritual, pureza, você é um anjo, sinto a sua falta
Lavanda: Amor à primeira vista

segunda-feira, 5 de maio de 2008



Nome Científico: Justicia carnea
Sinonímia: Cyrtanthera magnifica, Cyrtanthera pohliana, Cyrtanthera carnea, Jacobinia carnea, Jacobinia magnifica, Jacobinia pohliana, Jacobinia magnifica var. carnea, Jacobinia pohliana var. velutina
Nome Popular: Jacobínia, justícia, justícia-rosa
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
A jacobínia é um grande arbusto de inflorescências muito vistosas, que pode alcançar cerca de 2 metros de altura. Ela apresenta caule ereto de textura herbácea, ramificado e folhas glabras ou pubescentes, com nervuras bem marcadas. As inflorescências são grandes, compostas por numerosas flores delicadas nas cores rósea, vermelha, laranja, amarela ou branca, de acordo com a variedade e são muito atrativas para os beija-flores. Diferentes variedades também apresentam portes e folhas diferentes.
Sua utilização paisagística é ampla e bastante explorada, devido a um talento especial: as jacobínias florescem em condições de semi-sombreamento, onde a maioria das plantas arbustivas podem não florescer.

Nome Científico: Justicia brandegeeana
Sinonímia: Beloperone guttata
Nome Popular: Camarão-vermelho, camarão
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene
Se você quer atrair borboletas e beija-flores, o camarão-vermelho é uma planta interessante. Suas inflorescências de brácteas vermelhas e estruradas, com flores brancas e pequeninas são formadas durante o ano todo. A folhagem é delicada e ramificada, e apresenta folhas pilosas, oval-lanceoladas e com nervuras bem marcadas. Ocorre uma variedade de brácteas amarelas.
Para ficar sempre bonito, o camarão-vermelho exige solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e regas regulares, além de sol pleno. Não tolera geadas. No paisagismo, é adequado principalmente para a formação de bordaduras de cerca de 80 cm. Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada e por estaquia.


Nome Científico: Juniperus chinensis torulosa
Sinonímia: Juniperus chinensis 'Kaizuka'
Nome Popular: Kaizuka, Caizuca, cipreste-kaizuka, junípero-chinês
Família: Cupressaceae
Divisão: Gimnospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene
O Kaizuka é uma pequena árvore de forma cônica ou colunar e de aspecto escultural e muito decorativo. Seus ramos são ramificados e compactos, com folhas pequenas e comprimidas, que lhe conferem uma textura bastante densa. Este cipreste ainda tem uma particularidade que encanta, suas formas espiraladas e retorcidas lembram um suspiro de confeitaria, caprichosamente esculpido. As folhas jovens, das pontas dos ramos, são alongadas, em forma de agulha e as adultas são escamosas, todas de coloração verde escura e brilhante.
Este cipreste aristocrático e charmoso é apropriado para jardins de estilo europeu e oriental. Suas formas esculturais são muito valorizadas quando plantado isolado e livre de podas, podendo alcançar 5 metros.

Nome Científico: Juncus effusus
Sinonímia: Juncus communis var effusus, Juncus communis var typicus, Juncus effusus var compactus, Juncus effusus var subglomeratus
Nome Popular: Junco, junco-solto
Família: Juncaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Eurásia, América do Norte, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
O junco apresenta desenvolvimento vertical, criando um belo contraste de formas com as outras plantas. Quando plantada isolada, em vasos dentro de espelhos d’água, têm sua beleza valorizada refletindo suas folhas na água. Ele possui folhas afiladas e cilíndricas, em forma de pequenas lanças de verde intenso. A variedade spiralis também é muito utilizada nos países temperados como planta ornamental e tem as folhas em forma de espiral, como sugere seu nome.
O junco é planta marginal de crescimento rápido, contudo, se plantada juntamente com outras plantas ou em solo com pouca umidade, pode não se desenvolver satisfatoriamente. É conhecida pela sua utilização na fabricação de ‘tatamis’ no Japão e suas raízes são eventualmente utilizadas como medicamento homeopático.

Nome Científico: Vriesea sp
Nome Popular: Vriésia, gravatá, bromélia-vriésia, espada-de-fogo
Família: Bromeliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Central e do Sul
Ciclo de Vida: Perene
As vriésias são bromélias epífitas ou terrestres, bastante rústicas e que vegetam bem sob sombra moderada. As plantas mais conhecidas deste gênero são em geral pequenas, com folhas macias, brilhantes, verdes ou avermelhadas e sem espinhos, podendo ter listras amarronzadas. As inflorescências variam quanto à forma, podendo ser espigadas, retas e achatadas ou pendentes e delicadas. A cores mais comuns das brácteas e flores são o amarelo, o laranja e o vermelho.
Originárias de florestas úmidas, não toleram o sol pleno, o frio e ambientes muito secos. É um dos gêneros mais populares, prestando-se a muitas hibridizações comerciais. Sua floração é muito durável, podendo ser mantida em ambientes internos por longos períodos.
Devem ser cultivadas a meia-sombra, em vasos ou jardineiras com misturas apropriadas para epífitas, com materiais como casca e fibra de côco, pedras, areia, musgo, etc. As regas devem ser realizadas sempre que o substrato secar.

Nome Científico: Viola x wittrockiana
Nome Popular: Amor-perfeito, amor-perfeito-de-jardim, violeta-borboleta
Família: Violaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia e Europa
Ciclo de Vida: Perene
O amor-perfeito é a rainha dos jardins no inverno com uma beleza delicada que encanta a todos. As variedades atuais são resultantes do cruzamento de V. tricolor, V. lutea e V. altaica. Suas flores são grandes, muito vistosas tem o aspecto de "carinha". As cores e combinações são muitas e variam de amarelo, azul, roxo, branco, rosa, marrom e negra como na variedade da foto. Apresenta ramagem verde-escura, macia e frágil. A floração inicia-se no inverno e permanece durante a primavera.
Deve ser cultivada sempre a pleno sol, em solos ricos em matéria orgânica regados frequentemente. É muito versátil, podendo ser plantada em vasos e jardins, formando maciços e bordaduras, muito belos e coloridos. Apesar de perene, requer replantio anual, pois perde a beleza. Sua multiplicação se dá por sementes. Aprecia o frio.

Nome Científico: Viola tricolor
Nome Popular: Amor-perfeito-dos-jardins, amor-perfeito, amor-perfeito-miniatura
Família: Violaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia e Europa
Ciclo de Vida: Perene
O amor-perfeito-dos- jardins é uma versão em miniatura do amor-perfeito tradicional. Suas flores são pequenas e delicada, muito vistosas e têm o aspecto de "carinha". As cores e combinações são muitas e variam de amarelo, azul, roxo, branco, rosa e marrom. Apresenta ramagem verde-escura, macia e frágil. Esta espécie de amor-perfeito é também mais rústica que a tradicional e pode compor belos maciços, canteiros e jardineiras no inverno, enquanto outras plantas estão sem flores ou dormentes.
Deve ser cultivada sempre a pleno sol, em solos ricos em matéria orgânica regados frequentemente. Sua multiplicação se dá por sementes. Embora seja perene, deve ser tratada como anual, pois perde a beleza com o tempo. Aprecia o frio e é resistente à geadas.

Nome Científico: Vinca major
Sinonímia: Vinca major var variegata
Nome Popular: Vinca-pendente, boa-noite, pervinca-maior
Família: Apocynaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Mediterrâneo
Ciclo de Vida: Perene
A vinca-pendente é uma planta herbácea e perene, de ramagem prostrada, pubescente e seiva leitosa. Apresenta folhas ovaladas ou cordiformes, coríáceas, opostas e brilhantes, muito ornamentais, principalmente na cultivar variegada, de folhas com margens branco-creme. Suas flores têm cinco pétalas, são solitárias, axilares, de coloração roxo-azulada com o centro branco. A floração pode se estender por todo o ano, mas é mais abundante na primavera e verão. Ocorrem ainda cultivares de flores de cor branca e roxo escuro.
A vinca-pendente presta-se para a rápida formação de densas forrações em áreas semi-sombreadas, para controle da erosão e proteção de taludes por exemplo. Neste ambientes sombreados não floresce adequadamente, servindo apenas como forração

Nome Científico: Victoria amazonica
Sinonímia: Victoria regia, Euryale amazonica, Victoria regalis
Nome Popular: Vitória-régia, milho-d'água, rainha-dos-lagos, rainha-dos-nenúfares, forno-d'água, forno-de-jaçanã, nanpé, jaçanã, aguapé-assú, cará-d'água
Família: Nymphaeaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil, Bolívia e Guianas
Ciclo de Vida: Perene
A vitória-régia é uma planta aquática gigante e rizomatosa, nativa da Amazônia. Suas folhas são circulares, enormes, podendo alcançar 2,5 metros de diâmetro, e flutuantes, com bordos elevados em até 10 cm, que revelam a página inferior espinhenta e avermelhada. Esta face inferior apresenta uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar responsáveis pela flutuação da folha. A superfície da folha ainda apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes.
Longos, espinhentos e flexíveis pecíolos ligam as folhas ao grande rizoma da planta que permanece submerso e enterrado no fundo do lago ou rio. As flores são lindas, grandes e perfumadas e surgem no verão, durando apenas 48 horas.

Nome Científico: Veronica spicata
Sinonímia: Pseudolisymachion spicatum, Veronica hybrida, Veronica kelleri
Nome Popular: Verônica
Família: Plantaginaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa e Ásia
Ciclo de Vida: Perene
A verônica é uma planta florífera perene, de caule lenhoso e subterrâneo e ramos herbáceos, pilosos, eretos e com cerca de 50 cm de altura. Apresenta folhas opostas, verdes, ovais a lanceoladas, sésseis, com pecíolos curtos e bordos serrilhados. As inflorescências são do tipo espiga, cônicas, muito densas, longas e com numerosas flores azuis, hermafroditas, que são polinizadas por insetos. Os frutos são cápsulas globosas a subglobosas e pilosas. A floração ocorre no verão e atrai abelhas, borboletas e beija-flores. Ocorrem ainda cultivares de flores róseas e brancas.
Própria para o paisagismo de regiões serranas, as verônicas se destacam em grupos ou conjuntos com outras plantas, formando densos maciços ou em renques, ao longo de muros, paredes, cercas ou como bordaduras. Elas são muito rústicas e dispensam maiores manutenções.

Nome Científico: Verbena hybrida
Nome Popular: Verbena, Camaradinha
Família: Verbenaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
De flores miúdas arranjadas em um pequeno buquê, a verbena é uma plantinha de ramagem delicada que confere um ar campestre ao jardim. As plantas comerciais são em sua maioria híbridos entre Verbena chamaedrifolia, V. phlogiflora, V. incisa e V. teucrioides. As flores podem ser diversas cores e combinações entre vermelhas, brancas, róseas ou roxas. De fácil cultivo, pode ser plantada em vasos, jardineiras, canteiros ou em maciços. Apesar de perene, deve ser tratada como bienal, pois perde o viço com o passar do tempo.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em substrato rico em matéria orgânica, bem drenável, com regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se pela divisão da planta e por sementes.

cattleya maxima


cattleya gaskelliana alba


catasetum tabulare


catasetum macroglossum


brassia arcuigera


barkeria lindleyana


anacheilium cochleato


phragmipedium dom wimber


phalaenopsis fortune buddha


cimbydium red beauty


cattleya dolosa


pokai tangerine


chinese beautty


bulbophyllum breviscapum


arundina bambusifolia


arachnis flos-aeris


angraecum sesquipedale


aerides odorata


aerides lawrenciae


bulbophylum regnellii


bulbophyllum laciniato


brassia lanceana


brassavola tuberculata


bletia catenulata


binotia brasiliensis


bifrenaria harrisoniae


barbrodria miercii


barbosella handro


aspidogyne argentea


aganisia pulchella


acacalis cyanea





Nome Científico: Hedychium coccineum
Nome Popular: Gengibre-vermelho, jasmim-vermelho
Família: Zingiberaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índia e Himalaia
Ciclo de Vida: Perene
Com belas inflorescências compostas de flores vermelhas, este gengibre se encaixaria muito bem em jardins tropicais, não fosse por um motivo: Como é originária de locais frios, ela se desenvolve muito melhor nestas regiões. Tanto a folhagem como a floração é muito ornamental. É cultivada também como flor-de-corte. Nos invernos rigorosos, perde toda a parte aérea, rebrotando com todo viço na primavera. Pode ser plantada isolada ou em grupos.
Assim como outros gengibres, esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e irrigados regularmente. Deve se cultivada a pleno sol. Multiplica-se por divisão das touceiras, tomando o cuidado de deixar uma boa parte de rizoma e folhas com cada muda.

Nome Científico: Agapanthus africanus
Sinonímia: Crinum africanum
Nome Popular: Agapanto, Agapantus
Família: Agapanthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
O agapanto tem o jeitinho da serra. Tolerante a baixas temperaturas de inverno, nos presenteia com belas e globosas inflorescências com flores brancas ou azuis, dependendo da variedade. As inflorescências são muito duráveis e possuem hastes bastante longas tornandoas excelentes para o uso como flor-de-corte.
Deve ser cultivada a pleno sol ou a meia sombra, com regas regulares. No paisagismo podemos formar belos maciços e bordaduras, em solo bem preparado. Multiplica-se pela divisão das mudas que se formam na base da planta.

Nome Científico: Aechmea fasciata
Sinonímia: Bilbergia fasciata
Nome Popular: Aequimea, vaso-prateado, bromélia-aequimea
Família: Bromeliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Uma das bromélias mais comercializadas, a Aequimea é normalmente vendida em vasos. Sua folhagem é rígida, com estriações verticais, espinhos nas bordas e apresenta escamas esbranquiçadas, principalmente quando a planta é jovem. A inflorescência, muito durável, também é rígida, formada por brácteas cor-de-rosa, cheias de espinhos nas bordas, e flores roxas delicadas.
Os frutos são pequenos e arredondados. A floração ocorre quando a planta está madura e recebeu iluminação e nutrientes suficientes. Após a floração a planta emite brotações laterais e morre. Muito indicada para a decoração de interiores durante a floração, após este período deve ser levada ao jardim para locais semi-sombreados, frescos e úmidos.