O SIGNIFICADO DAS FLORES

Flores não são apenas flores como possamos pensar. Cada uma tem um significado diferente. Para ser sincera nem eu, até bem pouco tempo sabia. E muito provavelmente muita gente não sabe dessa. A não ser que seja um expert em flores ou seja freguês assíduo de floricultura. Mas se não for este o caso, recomendo que caso você se utilize das flores para “conversar” ou homenagear alguém, é bom saber o significado de cada uma .

Azaléias: Símbolo chinês de feminilidade, paixão frágil
Bergamotas: Irresistível
Camélias: Brancas - você é adorável/ rosas - te querendo/ vermelhas - você é a chama do meu coração
Cravos: Fascinação, amor divino
Flor de lis: Fé, esperança, sua amizade significa muito pra mim
Flor de laranjeira: Inocência, amor eterno, casamento
Gerânio: Associado com o quarto ano de casamento e com conforto, gentileza e estupidez também.
Girassol: Adoração, alegria
Magnólias: Dignidade, nobreza
Margaridas: Inocência, amor leal, pureza
Gardênias: Você é adorável, amor secreto, inconfesso
Lírios Brancos: Pureza, é maravilhoso estar com você
Orquídeas: Amor, rara beleza e refinamento e associado com o 28 aniversário de casamento
Tuberose ou Angélica: Prazer perigoso
Tulipas em geral: Amante perfeito. As vermelhas são uma declaração de amor e as amarelas dizem que o sorriso dela é como um pôr do sol.

As rosas e as cores:
Vermelhas: Amor sincero e um belo I love you.
Rosinhas: Graça, gentileza e felicidade. Para agradecer, as clarinhas são a pedida.
Chá: Sempre me lembrarei
Amarelas: Amizade
Brancas: Amor espiritual, pureza, você é um anjo, sinto a sua falta
Lavanda: Amor à primeira vista

sexta-feira, 2 de maio de 2008



Nome Científico: Dendrobium nobile
Sinonímia: Dendrobium formosoanum
Nome Popular: Olho-de-boneca, Dendróbio
Família: Orchidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene
A mais popular de todas as orquídeas é também a que apresenta maior rusticidade e facilidade de cultivo, não dispensando no entanto os cuidados básicos que toda orquídea necessita. As cores podem variar muito, pois sofreu intenso melhoramento e hibridização. A coloração mais comum é a branca com as extremidades rosadas e o labelo com o centro arroxeado bem escuro, transmitindo a sensação de ser um olho. Seus pseudobulbos apresentam coloração verde clara a amarelada. Algumas variedades apresentam porte menor e outras porte maior.
Todos os dendróbios são epífitos, isto é, desenvolvem-se sobre o tronco das árvores. Elas não são parasitas, como muitos poderiam pensar, apenas utilizam as árvores como suporte e proteção para o seu crescimento.


Nome Científico: Delonix regia
Sinonímia: Caesalpinia regia, Poinciana regia
Nome Popular: Flamboyant, flor-do-paraíso, pau-rosa, acácia-rubra, árvore-flamejante
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Madagascar
Ciclo de Vida: Perene
O flamboyant é considerado uma das árvores mais belas do mundo, devido ao colorido intenso de suas flores. Frondosa, ela possui tronco forte e um pouco retorcido, podendo alcançar cerca de 12 metros de altura. Sua copa é muito ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga do que a própria altura da árvore. As folhas são bipinadas (recompostas) formadas por 10 a 15 pares de folíolos, cada um dos quais contém 12-20 pares de folíolos oblongos e sésseis.
As inflorescências, em rácemos, surgem quando a árvore perde as folhas e são compostas por flores grandes, vermelhas ou alaranjadas.

Nome Científico: Davalia fejeensis
Nome Popular: Renda-portuguesa, samambaia-pé-de-coelho
Família: Davalliaceae
Divisão: Pteridophyta
Origem: Ilhas Fiji e Austrália
Ciclo de Vida: Perene
A renda-portuguesa é da mesma família das samambaias. Suas folhas (frondes) são muito interessantes: apresentam grande detalhamento nas suas subdivisões e recortes, tornando-a uma planta de textura muito particular e bela. As variedades mais conhecidas são a plumosa e a robusta. No inverno as folhas da renda-portuguesa tornam-se amareladas e caem, e ela deve ser protegida.
Pode ser cultivada em vasos e jardineiras com substrato rico em matéria orgânica, sempre à meia sombra, com regas freqüentes. Além disso tem a possibilidade de ser plantada na vertical. Aprecia o calor e a alta umidade.

Nome Cientí­fico: Dahlia pinnata
Sinonimia: Dahlia variabilis
Nome Popular: Dália, dália-de-jardim
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: México
Ciclo de Vida: Anual
A dália é uma planta que sofreu grande melhoramento e muitos cruzamentos, possibilitando a disponibilização de um grande número de variedades, com portes diferentes, e principalmente com capítulos florais de cores e formas muito variadas, simples ou dobrados. Suas folhas são compostas e podem se verdes ou arroxeadas.
Produz raí­zes com grandes reservas, que podem ser guardadas no inverno para replantio na primavera. Podem compor belos maciços e bordaduras no jardim, conferindo-lhes certa sofisticação. A floração ocorre no verão.


Nome Científico: Barbarea verna
Sinonímia: Barbarea praecox, Campe verna, Erysimum vernum, Barbarea arcuata, Barbarea vulgaris, Barbarea stricta, Sisymbrium barbarea, Campe barbarea, Crucifera arcuata, Crucifera barbarea, Crucifera stricta, Campe stricta
Nome Popular: Agrião-da-terra, agrião-dos-jardins, agrião-de-santa-bárbara, erva-de-santa-bárbara, agrião-rinchão, erva-de-são-julião, erva-dos-carpinteiros, agrião-de-horta
Família: Brassicaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa e Ásia
Ciclo de Vida: Bienal
Da mesma família das mostardas e couves, o agrião-da-terra também é uma deliciosa verdura. Ele apresenta folhas basilares em roseta e folhas caulinares. As folhas basilares apresentam-se penatipartidas, pecioladas, com um a quatro pares de lobos laterais e um lobo arredondado na ponta da folha. As folhas do caule são menores e com formato diferentes das folhas da base, geralmente sinuado-lobadas ou dentada-angulares e com pecíolo menor ou inexistente. As inflorescências são terminais em rácimos bracteados, com numerosas flores amarelas. Os frutos são síliquas deiscentes.


Nome Científico: Bambusa gracilis
Nome Popular: Bambuzinho-de-jardim, bambú-de-jardim, bambuzinho-amarelo, bambuza
Família: Poaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene
De cor e textura espetacular, o bambuzinho só acrescenta vida aos nossos jardins. De folhagem fina e coloração amarelo-limão, vai muito bem em renques e muros, não podendo faltar no jardim japonês, para quebrar a austeridade. Multiplica-se pela divisão da touceira.
Deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil enriquecido com composto orgânico, com regas periódicas. Tolerante ao frio.

Nome Científico: Baccharis trimera
Sinonímia: Baccharis genisteiloides var trimera, Molina trimera
Nome Popular: Carqueja, bacanta, bacárida, cacália, cacália-amarga, vassoura
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
A carqueja é uma erva espontânea em terrenos baldios e pastos, sendo por muitas vezes considerada daninha. Ela não possui folhas verdadeiras e suas hastes são ramificadas e apresentam asas membranáceas, descontínuas e verdes, responsáveis pela fotossíntese da planta. As flores são branco-amareladas e surgem em pequenos tufos na primavera e verão. Não deve ser confundida com a carqueja de Portugal, a Pterospartum tridentatum, de utilizações medicinais também, além de culinárias.
A carqueja é muito rústica e de fácil cultivo, além de interessante no paisagismo pelo seu aspecto diferente.

Nome Científico: Abutilon striatum
Sinonímia: Abutilon pictum, Abutilon venosum, Sida striata, Abutilon thompsonii
Nome Popular: Lanterna-chinesa, lanterna-japonesa, sininho, campainha
Família: Malvaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Guatemala
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto bastante rústico e de constituição semi-lenhosa. Apresenta os ramos recurvados para baixo, como se estes fossem pesados. As flores de tonalidade alaranjada, são muito delicadas e bonitas, sustentadas por um pedúnculo também pendente. As folhas apresentam recortes. Ocorre uma variedade variegata. Muito cultivada em parques e jardins públicos, é pouco exigente em manutenção. Floresce na primavera e no verão atraindo beija-flores.
Devem ser cultivados em solo fértil sempre a pleno sol, isolados ou em grupos e composições. Requer apenas podas anuais para boa formação e renovação da folhagem. Tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por estaquia.



Nome Científico: Abutilon megapotamicum
Sinonímia: Abutilon vexillarium
Nome Popular: Sininho, lanterna-chinesa, chapéu-de-cardeal, lanterninha-japonesa
Família: Malvaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O sininho é um arbusto de textura semi-lenhosa, de ramagem ramificada e escandente, que pode alcançar de 2 a 3 metros de altura quando conduzido sobre um suporte adequado. Apresenta folhas cordiformes, alongadas e verdes, com margens serrilhadas. A floração pode se estender durante todo o ano de forma esparsa, mas é mais intensa na primavera e verão. As flores têm um formato peculiar, são popularmente comparadas a sinos, lanternas-chinesas e balões. Elas apresentam cálice vermelho, pétalas amarelas, e são pendentes. Ocorrem variedades de flores róseas e alaranjadas também, resultantes de hibridizações, assim como plantas de folhas variegadas de amarelo.


Nome Científico: Abutilon megapotamicum
Sinonímia: Abutilon vexillarium
Nome Popular: Sininho, lanterna-chinesa, chapéu-de-cardeal, lanterninha-japonesa
Família: Malvaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O sininho é um arbusto de textura semi-lenhosa, de ramagem ramificada e escandente, que pode alcançar de 2 a 3 metros de altura quando conduzido sobre um suporte adequado. Apresenta folhas cordiformes, alongadas e verdes, com margens serrilhadas. A floração pode se estender durante todo o ano de forma esparsa, mas é mais intensa na primavera e verão. As flores têm um formato peculiar, são popularmente comparadas a sinos, lanternas-chinesas e balões. Elas apresentam cálice vermelho, pétalas amarelas, e são pendentes. Ocorrem variedades de flores róseas e alaranjadas também, resultantes de hibridizações, assim como plantas de folhas variegadas de amarelo.


Nome Científico: Abelia x grandiflora
Sinonímia: Abelia rupestris, Linnaeae pringiana, Linnaeae spaethiana
Nome Popular: Abélia, Abélia-da-china
Família: Caprifoliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene
A abélia é um arbusto muito florífero, bastante ramificado excelente para a formação de cercas vivas e renques junto a muros, além de ser facilmente conduzido como trepadeira sobre caramanchões, podendo alcançar 2-3 metros de altura. Originou-se da hibridização de A. chinensis e A. uniflora. Produz numerosas flores brancas e rosadas durante todo verão e outono. As podas não prejudicam a floração. Ocorre uma cultivar de folhas variegadas.
Devem ser cultivadas a pleno sol em solo fértil, com regas regulares. Pode ser cultivada em todo o país, tolerando o frio e o calor. Multiplica-se por estacas.


Nome Científico: Tabebuia impetiginosa
Sinonímia: Bignonia serratifolia, Gelseminum avellanedae, Handroanthus avellanedae, Handroanthus impetiginosus, Handroanthus impetiginosus lepidotus, Tabebuia avellanedae, Tabebuia pentaphylla, Tabebuia dugandii, Tabebuia ipe, Tabebuia ipe integra, Tabebuia nicaraguensis, Tabebuia palmeri, Tabebuia schunkevigoi, Tecoma adenophylla, Tecoma avellanedae, Tecoma avellanedae alba, Tecoma impetiginosa, Tecoma impetiginosa, Tecoma impetiginosa lepidota, Tecoma integra, Tecoma ipe leucotricha, Tecoma ipe integra, Tecoma ipe integrifolia
Nome Popular: Ipê-roxo, ipê-rosa, pau-d'arco, ipê-una, casquinho, ipê-roxo-da-mata, cabroe, ipê, ipê-de-flor-roxa, ipê-mirim, ipê-preto, ipê-tabaco, ipê-uva-roxa, ipeúva-roxa, pau-d'arco-roxo, peúva, peúva-roxa
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
É comum a confusão entre as diversas espécies de ipê-roxo ou ipê-rosa, por este motivo e por razões práticas reuniremos informações comuns às espécies mais utilizadas na arborização urbana. O ipê-roxo é uma árvore decídua, característica das florestas semidecídua e pluvial. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como nas formações abertas e secundárias. Ele apresenta folhas compostas e palmadas, com 5 folíolos que caem no inverno dando lugar a floração. As flores em forma de trombeta são numerosas, de coloração rósea ou arroxeada, de acordo com a espécie e despontam em volumosas inflorescências.


Nome Científico: Tecoma stans
Sinonímia: Tecoma mollis, Bignonia frutescens, Bignonia stans, Gelseminum stans, Stenolobium quinquejugum, Stenolobium stans, Stenolobium tronadora, Tecoma incisa, Bignonia incisa
Nome Popular: Ipê-de-jardim, ipê-amarelo-de-jardim, ipêzinho-de-jardim, bignônia-amarela, sinos-amarelos, ipê-mirim, guarã-guarã, carobinha, amarelinho
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Estados Unidos, México e América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
O ipê-de- jardim é uma arvoreta bastante ramificada, que pode alcançar 4 a 6 metros de altura. Ele apresenta folhas compostas por folíolos ovais-lanceolados, sub-sésseis e de bordas serrilhadas. As inflorescências são terminais ou axilares, com muitas flores tubulares, amarelas, muito parecidas com as do Ipê-amarelo (Tabebuia spp). A floração é maior nos meses mais quentes, mas pode perdurar durante o outono. Os frutos são cápsulas glabras deiscentes, compridas e contém muitas sementes aladas.


Nome Científico: Grevillea banksii
Sinonímia: Grevillea banksii var forstari
Nome Popular: Grevílea, grevílea-vermelha, grevílea-anã, grevílea-escarlate, grevílea-de-jardim
Família: Proteaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Austrália
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto ou arvoreta (4-6 metros), de aspecto exótico e florescimento muito ornamental. Apresenta folhas bastante recortadas e afiladas verde-acinzentadas na superfície e esbranquiçadas no verso. Inflorescências chamativas, compostas de muitas flores vermelhas, sem pétalas. Ocorre ainda uma variedade de flores brancas. A Grevílea floresce o ano todo atraindo muitos beija-flores.
É uma planta muito interessante para fazendas, condomínios e praças públicas, pelo seu porte e baixa manutenção, sendo utilizada isolada ou em grupos.



Nome Científico: Grevillea banksii
Sinonímia: Grevillea banksii var forstari
Nome Popular: Grevílea, grevílea-vermelha, grevílea-anã, grevílea-escarlate, grevílea-de-jardim
Família: Proteaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Austrália
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto ou arvoreta (4-6 metros), de aspecto exótico e florescimento muito ornamental. Apresenta folhas bastante recortadas e afiladas verde-acinzentadas na superfície e esbranquiçadas no verso. Inflorescências chamativas, compostas de muitas flores vermelhas, sem pétalas. Ocorre ainda uma variedade de flores brancas. A Grevílea floresce o ano todo atraindo muitos beija-flores.
É uma planta muito interessante para fazendas, condomínios e praças públicas, pelo seu porte e baixa manutenção, sendo utilizada isolada ou em grupos.


Nome Científico: Delonix regia
Sinonímia: Caesalpinia regia, Poinciana regia
Nome Popular: Flamboyant, flor-do-paraíso, pau-rosa, acácia-rubra, árvore-flamejante
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Madagascar
Ciclo de Vida: Perene
O flamboyant é considerado uma das árvores mais belas do mundo, devido ao colorido intenso de suas flores. Frondosa, ela possui tronco forte e um pouco retorcido, podendo alcançar cerca de 12 metros de altura. Sua copa é muito ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga do que a própria altura da árvore. As folhas são bipinadas (recompostas) formadas por 10 a 15 pares de folíolos, cada um dos quais contém 12-20 pares de folíolos oblongos e sésseis.
As inflorescências, em rácemos, surgem quando a árvore perde as folhas e são compostas por flores grandes, vermelhas ou alaranjadas. Cada flor apresenta cálice com 5 sépalas e corola de 5 pétalas, com longos estames. Os frutos são do tipo vagem, planos, lenhosos e grandes, com cerca de 45 cm de comprimento, e ficam marrons quando maduros.


Nome Científico: Caesalpinia pulcherrima
Sinonímia: Poinciana elata, Poinciana bijuga, Poinciana pulcherrima
Nome Popular: Flamboianzinho, flamboyanzinho, flamboyãzinho, barba-de-barata, poinciana-anã, flor-de-pavão, baio-de-estudante, vaio-de-estudante, orgulho-de-barbados, chagueira, flor-do-paraíso, flamboyam-de-jardim, chagas-de-jesus, ave-vermelha-do-paraíso
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Antílhas
Ciclo de Vida: Perene
O flamboianzinho é um arbusto ou arvoreta perene, muito popular no paisagismo tropical. Ele apresenta caule lenhoso, ereto, ramificado e cheio de espinhos. Suas folhas são grandes e bipinadas, de coloração verde, com numerosos folíolos ovalados.
As inflorescências são terminais, em rácemo, compostas por flores vermelhas, vermelho-alaranjadas, vermelho-rosadas ou amarelas, de acordo com a variedade, todas caracterizadas por longos estames. A floração ocorre na primavera e verão. Os frutos são do tipo legume e surgem no outono.

Nome Científico: Ficus benjamina
Sinonímia: Ficus benjamini, Ficus nitida
Nome Popular: Ficus, figueira, fico, fico-chorão
Família: Moraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia e Austrália
Ciclo de Vida: Perene
O ficus é uma árvore muito popular, utilizada principalmente na decoração de ambientes internos. Com caule acinzentado, raízes aéreas e ramos pêndulos, ela tem crescimento moderado e em condições naturais, chega a 30 metros de altura. Suas folhas são pequenas, brilhantes e perenes, de coloração verde ou variegada de branco ou amarelo. Elas têm formato elíptico com a ponta acuminada e apresentam leves ondulações nas bordas. As flores discretas e brancas não têm valor ornamental. Os frutos pequenos e vermelhos são decorativos e atraem passarinhos. Suas raízes agressivas e superficiais chamam a atenção, e não raramente racham vasos e pavimentos.

Nome Científico: Erythrina indica picta
Sinonímia: Erythrina variegata, Erythrina variegata var. variegata
Nome Popular: Eritrina-verde-amarela, eritrina-variegada, brasileirinho, eritrina, eritrina-bicolor
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Austrália, Índia, Malásia e Filipinas
Ciclo de Vida: Perene
A eritrina-verde-amarela é uma árvore espetacular, devido principalmente ao colorido de suas folhas. Seu porte não é muito grande, atingindo de 8 a 12 metros de altura. As folhas têm a forma de losango, um tanto ovaladas, e a coloração verde, com manchas amarelas recobrindo as nervuras. As inflorescências, contém numerosas flores vermelhas, como as flores das outras espécies do gênero Erythrina, e são ricas em néctar, muito visitadas por beija-flores. Sua madeira é leve e de baixa durabilidade.
Esta eritrina é caducifolia e também é excelente fixadora de nitrogênio, tornando-se assim uma leguminosa importante nos locais onde é inserida. Sua utilização paisagística é ampla e em franca expansão.

Nome Científico: Erythrina indica picta
Sinonímia: Erythrina variegata, Erythrina variegata var. variegata
Nome Popular: Eritrina-verde-amarela, eritrina-variegada, brasileirinho, eritrina, eritrina-bicolor
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Austrália, Índia, Malásia e Filipinas
Ciclo de Vida: Perene
A eritrina-verde-amarela é uma árvore espetacular, devido principalmente ao colorido de suas folhas. Seu porte não é muito grande, atingindo de 8 a 12 metros de altura. As folhas têm a forma de losango, um tanto ovaladas, e a coloração verde, com manchas amarelas recobrindo as nervuras. As inflorescências, contém numerosas flores vermelhas, como as flores das outras espécies do gênero Erythrina, e são ricas em néctar, muito visitadas por beija-flores. Sua madeira é leve e de baixa durabilidade.
Esta eritrina é caducifolia e também é excelente fixadora de nitrogênio, tornando-se assim uma leguminosa importante nos locais onde é inserida.


Nome Científico: Chamaecyparis obtusa cripssii
Nome Popular: Cipreste-dourado, pinheiro-dourado
Família: Cupressaceae
Divisão: Gimnospermae
Origem: Japão
Ciclo de Vida: Perene
O cipreste dourado é uma árvore com ramos de coloração dourada nas pontas. Deve ser cultivado a pleno sol, com solo fértil. Como a maioria dos ciprestes e pinheiros, o cipreste-dourado aprecia o clima ameno.
Sua beleza se destaca se plantado isolado em gramados bem cuidados. Torna-se uma planta interessante na composição de jardins de estilo japonês e francês.

Nome Científico: Schefflera arboricola
Sinonímia: Heptapleurum arboricola, Heptapleurum arboricolum
Nome Popular: Cheflera, cheflera-pequena
Família: Araliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Taiwan
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto vigoroso que facilmente chega ao porte de árvore, de folhas separadas em 8 folíolos, verdes e brilhantes. A variedade variegada apresenta tonalidade verde e amarela. Planta muito rústica e pouco exigente que pode ser utilizada isolada em vasos ou em grupos como maciços ou cerca viva, com topiaria ou não, separando áreas no jardim.
Fica muito bem em jardins tropicais ou modernos. Pode ser cultivada a pleno sol ou a meia-sombra. Na primavera produz inflorescências compostas de muitas florezinhas amareladas que formam frutos muito ornamentais. Para se desenvolver plenamente deve ser plantada em solo fértil com adubação orgânica e regada regularmente. Multiplica-se por sementes ou por estaquia.


Nome Científico: Camellia japonica
Sinonímia: Thea japonica
Nome Popular: Camélia, japoneira
Família: Theaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Japão, China e Coréia
Ciclo de Vida: Perene
Da mesma família do chá, a Camélia apresenta inúmeras variedades e híbridos. Versátil, pode ser utilizada como arbusto ou arvoreta. É muito popular, sendo cultivada no mundo todo, tanto em climas tropicais, como temperados. Seu tronco é lenhoso e suas folhas são elípticas, cerosas e coriáceas, serrilhadas ou denteadas. As flores solitárias, podem ser de diversos tipos, podendo ser grandes ou pequenas, simples ou dobradas, de diversas cores, sendo que as mais comuns são as brancas, as róseas e as vermelhas, e não são raras as bicolores.
Sua utilização paisagística é ampla, adequando-se a jardins europeus, orientais e contemporâneos. A época de sua floração varia de acordo com o clima em que está inserida, podendo ocorrer desde o outono/inverno até durante ano todo em regiões mais quentes.


Nome Científico: Calliandra tweedii
Nome Popular: Caliandra, esponjinha, mandararé, esponjinha-sangue, esponjinha-vermelha
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Excelente para formar cercas vivas e renques, a caliandra possui ainda o charme de suas florezinha felpudas. Vermelhas e com longos estames as flores da caliandra fascinam as crianças. Além de cercas pode ser plantada como planta isolada com podas regulares para estimular o seu adensamento.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, sem cuidados especiais pois é bastante rústica. Multiplica-se por estacas e sementes e é tolerante ao frio.

Nome Científico: Mimosa flocculosa
Sinonímia: Mimosa incana var robusta
Nome Popular: Bracatinga-rósea, bracaatinga-rósea, bracatinga-rosa, Bracatinga-de-campo-mourão, jurema
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil e Paraguai
Ciclo de Vida: Perene
A bracatinga-rósea é uma arvoreta ramificada de folhas verde-prateadas, nativa do Brasil. As folhas são típicas da família das mimosas, assim como na caliandra e na albizia, elas são compostas, com folíolos pequenos. As inflorescências são terminais e ramificadas, com capítulos de coloração rósea, felpudos devido aos numerosos estames.
A floração da bracatinga ocorre no verão e dá origem a frutos do tipo vagem que amadurecem em de julho a outubro. O crescimento é rápido no primeiro ano após plantio, atingindo 2 a 4 m de altura. Pode ser plantada isolada ou em grupos, formando belos contrastes com outras plantas no jardim, devido à coloração de sua folhagem.

Nome Científico: Bauhinia blakeana
Nome Popular: Bauínia-de-hong-kong, pata-de-vaca, bauínia, árvore-orquídea, unha-de-vaca, bauínia-blaqueana
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Hong Kong
Ciclo de Vida: Perene
A bauínia-de-hong-kong é uma bela árvore semi-decídua, estéril, resultante provavelmente da hibridização entre as espécies Bauhinia variegata e Bauhinia purpurea. Ela é endêmica e originária de Hong Kong, além de sua flor ser o símbolo que estampa a bandeira da cidade. Seu porte é médio e o crescimento é rápido, alcançando de 6 a 12 metros de altura por 3 a 8 metros de largura de copa. Sua madeira é mole, tornando-a suscetível a quebras em temporais e ataques de pragas.
Suas folhas são simples, lobadas, com cerca de 10 a 15 cm de diâmetro e dispostas alternadas ao longo dos ramos. Elas chamam a atenção pelo formato peculiar que pode ser comparado ao casco de uma vaca ou a uma borboleta. As flores se assemelham às flores de orquídeas, são perfumadas, de coloração rosa púrpura, com 5 pétalas, sendo que uma destas é modificada apresentando coloração mais forte.


Nome Científico: Ravenala madagascariensis
Nome Popular: Árvore-do-viajante, árvore-dos-viajantes, palmeira-dos-viajantes
Família: Strelitziaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Madagascar
Ciclo de Vida: Perene
A árvore-do-viajante é uma planta rizomatosa, de porte arbóreo, mas de textura semi-lenhosa. Ela tem um aspecto escultural e peculiar, próprio das estranhas e belas plantas de Madagascar. Suas folhas são enormes, como as folhas de bananeiras e sustentadas por longos e fortes pecíolos, dispostos em leque. Entre estes pecíolos, a planta acumula água, que serve para matar a sede dos viajantes, e que acabou lhe valendo o nome popular. Quando estes pecíolos caem, ficam cicatrizes no caule lenhoso à semelhança das palmeiras. Apesar se ser comumente confundida com um palmeira, a árvore-do-viajante é relacionada com as estrelítzias (Strelitzia sp).

Nome Científico: Albizia julibrissin
Nome Popular: Albizia, Albízia, Mimosa
Família: Fabaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia, África e Austrália
Ciclo de Vida: Perene
Arbusto ou arvoreta de rápido crescimento, de fragrância muito delicada. As flores apresentam uma textura de seda, parecendo um monte de pelinhos róseos e brancos, com formato de pompom. Sua floração ocorre na primavera e verão. Quando envelhecem se tornam suscetíveis a algumas doenças, sendo que a duração útil da albizia é de 10 a 20 anos. Mas felizmente elas podem crescem até 0,9 metros por ano ou mais, recompensando o replantio. Por ter uma copa arejada, não prejudica o gramado, deixando passar a luz do sol.
É necessário sol pleno para seu pleno desenvolvimento e regas regulares para um melhor crescimento e florescimento. Tolerante ao sombreamento parcial e a estiagem não muito prolongada. Multiplica-se por sementes que devem ser escarificadas para uma germinação satisfatória.

Nome Científico: Couroupita guianensis
Nome Popular: Abricó-de-macaco, curupita, castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, árvore-de-macaco, cuiarana, amêndoa-dos-andes, macacarecuia
Família: Lecythidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul (Floresta Amazônica)
Ciclo de Vida: Perene
O abricó-de-macaco é uma árvore muito ornamental, originária da floresta amazônica. Apresenta folhas simples, alternadas, e de formato elíptico a lanceolado. As flores curiosamente surgem do tronco, em longas inflorescências do tipo rácemo, que podem chegar a 3 metros de comprimento. As flores contêm seis pétalas carnosas, esverdeadas, alaranjadas ou vermelhas e longos estames brancos, amarelos ou róseos com anteras amarelas. Elas exalam um delicado aroma de rosas, e são atrativas para abelhas e mamangavas, que encarregam-se da polinização. A floração pode perdurar por todo o ano, mas é mais intensa na primavera e verão.

Nome Científico: Bulbine frutescens
Sinonímia: Bulbine rostrata, Bulbine caulescens
Nome Popular: Bulbine, cebolinha-de-jardim
Família: Asphodelaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
A bulbine é uma pequena planta herbácea, sem caule, de raízes tuberosas e com folhagem e florescimento ornamentais. Suas folhas suculentas, verdes, alongadas e cilíndricas formam uma touceira a partir da base e são muito semelhantes as folhas de cebola. As inflorescências em rácemo despontam acima da folhagem, durante a primavera e o verão, ou até mesmo durante o ano todo em regiões quentes.
Na espécie típica, as flores são inteiramente amarelas, no entanto já é muito popular também a variedade de flores laranjas "Hallmark". Em ambas as variedades o centro tem um aspecto de tufo de pêlos, devido aos longos e finos estames amarelos. A bulbine é uma planta muito decorativa, mesmo quando está sem flores, e é apropriada para o plantio em maciços, canteiros, bordaduras ou grupos irregulares, além de vasos e jardineiras.

Nome Científico: Vanilla sp
Nome Popular: Baunilha, vanila
Família: Orchidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Américas
Ciclo de Vida: Perene
Baunilha é o nome popular dado às orquídeas do gênero Vanilla. Elas são plantas herbáceas, terrestres e trepadeiras, conhecidas mundialmente pelo aroma de seus frutos. Em geral, estas orquídeas apresentam caule verde, cilíndrico, de crescimento monopodial, podendo alcançar 20 a 30 metros de comprimento, dependendo do suporte em que estão apoiadas. Além das raízes terrestres, elas também emitem raízes adventícias ao longo do caule, que aderem no suporte e são responsáveis pela sua fixação. Suas folhas são alternadas, ovais a lanceoladas, coriáceas, verde-escuras, reduzidas em algumas espécies.
As flores não são o principal atrativo deste gênero, ao contrário de outras orquídeas. Ela são bonitas e grandes, solitárias ou em rácemos, mas pouco duráveis, apresentam coloração amarela ou esverdeada, com o labelo de tonalidade amarela mais forte.


Nome Científico: Lactuca sativa
Nome Popular: Alface
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Leste do Mediterrâneo
Ciclo de Vida: Anual
A alface é uma hortaliça anual de seiva leitosa, tipicamente de inverno, cultivada há milhares de anos e que sofreu intenso melhoramento genético até chegarmos nas variedades atuais. Hoje em dia há inúmeras variedades, de características diversas e que propiciam o cultivo o ano inteiro. As principais variedades agrupam-se em alfaces de cabeça crespa, de cabeça lisa, romana, de folha e de haste. As variedades mais importantes comercialmente encaixam-se nos dois primeiros grupos, embora as demais sejam bastante conhecidas e populares em hortas domésticas também.
As alfaces em geral apresentam folhas macias, grandes, de sabor suave e refrescante, que crescem em volta do caule pequeno(em roseta), podendo ser lisas ou crespas, formando ou não uma cabeça e podem apresentar diversas tonalidades de verde e roxo-bronzeado.


Nome Científico: Antirrhinum majus
Nome Popular: Boca-de-leão
Família: Plantaginaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Mediterrâneo
Ciclo de Vida: Anual
Florífera de jardim excelente para a formação de canteiros e maciços a pleno sol. A boca-de-leão também é utilizada em vasos e jardineiras, assim como flor-de-corte. Seu porte e textura é herbáceo e apresenta folhas lanceoladas e pequenas. As flores são formadas no final do inverno e início da primavera e possuem um formato especial que deu origem ao nome popular desta planta. Existem muitas variedades com flores de cores e combinações diversas.
Devem ser cultivadas em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares. Aprecia o frio e necessita reforma anual. Multiplica-se por sementes.