O SIGNIFICADO DAS FLORES

Flores não são apenas flores como possamos pensar. Cada uma tem um significado diferente. Para ser sincera nem eu, até bem pouco tempo sabia. E muito provavelmente muita gente não sabe dessa. A não ser que seja um expert em flores ou seja freguês assíduo de floricultura. Mas se não for este o caso, recomendo que caso você se utilize das flores para “conversar” ou homenagear alguém, é bom saber o significado de cada uma .

Azaléias: Símbolo chinês de feminilidade, paixão frágil
Bergamotas: Irresistível
Camélias: Brancas - você é adorável/ rosas - te querendo/ vermelhas - você é a chama do meu coração
Cravos: Fascinação, amor divino
Flor de lis: Fé, esperança, sua amizade significa muito pra mim
Flor de laranjeira: Inocência, amor eterno, casamento
Gerânio: Associado com o quarto ano de casamento e com conforto, gentileza e estupidez também.
Girassol: Adoração, alegria
Magnólias: Dignidade, nobreza
Margaridas: Inocência, amor leal, pureza
Gardênias: Você é adorável, amor secreto, inconfesso
Lírios Brancos: Pureza, é maravilhoso estar com você
Orquídeas: Amor, rara beleza e refinamento e associado com o 28 aniversário de casamento
Tuberose ou Angélica: Prazer perigoso
Tulipas em geral: Amante perfeito. As vermelhas são uma declaração de amor e as amarelas dizem que o sorriso dela é como um pôr do sol.

As rosas e as cores:
Vermelhas: Amor sincero e um belo I love you.
Rosinhas: Graça, gentileza e felicidade. Para agradecer, as clarinhas são a pedida.
Chá: Sempre me lembrarei
Amarelas: Amizade
Brancas: Amor espiritual, pureza, você é um anjo, sinto a sua falta
Lavanda: Amor à primeira vista

sexta-feira, 16 de maio de 2008












Nome Científico: Canna limbata
Sinonímia: Canna aureo-vitata, Canna indica, Canna patens
Nome Popular: Beri-silvestre, biri-silvestre, bananeirinha
Família: Cannaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O birí-silvestre é uma planta muito rústica, de folhagem ornamental, composta de folhas firmes e grandes. Suas inflorescências são compostas de flores de coloração vermelha e amarela, apresentadas na primavera e verão. Gosta de muita água e por este motivo é comum observá-la em banhados e áreas alagadiças.
Sua utilização no paisagismo está ligada a esta característica, locais bastante úmidos a pleno sol, como àreas adjacentes à laguinhos e fontes são os preferidos. Podem formar belos maciços e bordaduras.
Deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica e regada com frequência. É tolerante ao frio. Multiplica-se por sementes e divisão da planta.

Nome Científico: Brunfelsia uniflora
Sinonímia: Brunfelsia pauciflora, Brunfelsia hopeana, Franciscea uniflora, Franciscea hopeana
Nome Popular: Manacá-de-cheiro, geretataca, caágamba, mercúrio, romeu-e-julieta, gerataca, mercuri
Família: Solanaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O manacá-de-cheiro, como o próprio nome diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-serra. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até tornarem-se brancas. Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (Brunfelsia australis). A floração ocorre na primavera e verão.
É considerado um arbusto, mas com facilidade torna-se uma arvoreta, se eliminarmos as brotações que surgem das raízes, podendo atingir 3 metros de altura.

Nome Científico: Brugmansia suaveolens
Sinonímia: Datura suaveolens, Datura gardner
Nome Popular: Trombeteiro, trombeteira, babado, cartucheira, cartucho, copo-de-leite, saia-branca, sete-saias, datura, trombeta-de-anjo, trombeta-rosa, trombeta-cheirosa, zabumba-branca
Família: Solanaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Central e América do Sul
Ciclo de Vida: Perene
O trombeteiro é um arbusto grande e ereto, que atinge facilmente 2 ou 3 metros de altura. Suas folhas são grandes, ovais, alternas, caducas, verdes e pubescentes na face infeiror. As flores em formato de trombeta, são pêndulas, simples, perfumadas e podem ter cerca de 30 cm de comprimento. São em geral de coloração branca ou amarela, mas ocorrem variedades e híbridos de flores róseas e dobradas também.
Sua utilização paisagística é bastante discutida, visto que é uma planta bastante tóxica e narcótica, pois todas as partes da planta contém alcalóides que podem provocar vômitos, náuseas, secura das mucosas, febre, taquicardia, alucinações e dilatação das pupilas. Por este motivos muitas prefeituras proíbem a sua utilização na ornamentação pública.

Nome Científico: Bougainvillea glabra
Sinonímia: Bougainvillea glabra var graciliflora
Nome Popular: Primavera, três-marias, buganvília, buganvile, sempre-lustrosa, santa-rita, ceboleiro, roseiro, roseta, pataguinha, pau-de-roseira, flor-de-papel
Família: Nyctaginaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Trepadeira lenhosa, de florescimento abundante e espetacular. Sua folhas são pequenas, lisas, levemente alongadas e brilhantes, diferenciando-a da B. spectabilis. As flores são pequenas e projetadas, de coloração amarelo creme, envolvidas por brácteas róseas. Pode ser conduzida com arbusto, arvoreta, cerca-viva e como trepadeira, enfeitando com majestade pérgolas e caramanchões de estrutura forte.
Devem ser cultivadas em solo fértil, previamente preparado com adubos químicos ou orgânicos, sempre a pleno sol. Oriunda de sul do Brasil, de característica subtropical, ela suporta muito bem o frio e às geadas, vegentando bem em áreas de altitude também. Requer podas de formação e de manutenção anuais, para estimular o florescimento e renovar parte da folhagem. Multiplica-se por sementes, alporquia e estaquia.

Nome Científico: Bidens tinctoria
Sinonímia: Calliopsis tinctoria, Coreopsis bicolor, Coreopsis tinctoria
Nome Popular: Margaridinha-escura
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida: Bienal
A margaridinha-escura é uma planta excelente para conferir um ar campestre ao jardim. Suas folhas são subdivididas e afiladas e as flores são pequenas, amarelas, com uma mancha de cor marrom avermelhada central que pode variar muito de tamanho, chegando às vezes a cobrir toda a flor. Pode ser plantada na forma de extensos maciços, ou misturada com outras espécies de mesmo porte e características para um efeito bem colorido. Seu plantio em vasos e jardineiras grandes, também é recomendado.
Devem ser cultivadas em solo fértil, previamente preparado com adubos químicos ou orgânicos, sempre a pleno sol. Tolerante ao frio.

Nome Científico: Bidens sulphurea
Sinonímia: Cosmos sulphureus, Cosmos arthemisiaefolius
Nome Popular: Picão, cosmo-amarelo, picão-grande, áster-do-méxico
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: México
Ciclo de Vida: Anual
Extremamente rústica, esta planta apresenta folhas compostas e pilosas e longos pedúnculos florais. Suas flores reúnem-se em capítulos simples ou dobrados, de coloração laranja ou amarela, com as pontas dentadas. No paisagismo, o picão pode compor belos maciços e bordaduras, ou composições com outras flores de cores e texturas diferentes. Tem o mesmo estilo campestre das margaridinhas.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, com regas regulares. Multiplica-se por sementes, com extrema facilidade, de forma que é considerada planta invasiva em determinadas situações.

Nome Científico: Asystasia gangetica
Sinonímia: Justicia gangetica, Asystasia bojeriana, Asystasia coromandeliana
Nome Popular: Coromandel, asistásia, asistásia-branca
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índia e Malásia
Ciclo de Vida: Perene
A coromandel é uma planta herbácea de rápido crescimento, tanto que é considerada daninha em muitos países. Seu tamanho é de cerca de 50 cm, no entanto, se amparada por suportes adequados comporta-se como trepadeira e pode chegar a 5 metros. Sua folhagem é ramificada e densa e apresenta pêlos esparos. As folhas podem ser ovais ou ter a forma de coração e apresentam sulcos um pouco marcados, sua coloração é verde-escura com o verso mais claro. As flores se formam durante todo ano, tem o formato de sino e podem ser amarelas, azuis, róseas ou brancas.
Versátil como já vimos, pode comportar-se como trepadeira ou forração, assim como protagonizar maciços e conjuntos no jardim, além disso vai muito bem em vasos e jardineiras. Rústica e vigorosa é uma planta de clima tropical, não tolerando baixas temperaturas. É atrativa para abelhas.

Nome Científico: Asplenium nidus
Sinonímia: Asplenium ficifolium, Thamnopteris nidus, Nottopteris rigida
Nome Popular: Asplênio, ninho-de-passarinho
Família: Aspleniaceae
Divisão: Pteridophyta
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene
Com folhas inteiras, que nascem enroladas e tornam-se grandes e de textura coriácea, o asplênio é uma planta epífita, isto é, desenvolve-se sobre outras plantas. No entanto, pode ser cultivada em vasos e canteiros, desde que em locais sombreados.
Seu substrato deve reter umidade e ser rico em matéria orgânica. Apresenta crescimento lento, sendo que sua altura pode variar entre 20 e 50 cm. O asplênio não resiste ao frio e à insolação direta.
Fica muito bem se utilizada em vasos para interiores. Pode-se fazer maciços ou composições com outras epífitas em jardins de inverno e exteriores. Multiplica-se por esporos e por divisão da planta.


Nome Científico: Asparagus densiflorus
Sinonímia: Asparagopsis densiflora, Asparagus sprengeri
Nome Popular: Aspargo-pluma, aspargo-rabo-de-gato
Família: Asparagaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Com aspecto de pluma, este aspargo conquistou os jardins brasileiros. É uma bela folhagem, composta de vários ramos, com folhas em forma de espinhos e pseudofolhas em forma de agulha, que se distribuem de maneira uniforme por toda a extensão da "pluma". De aspecto delicado, é uma planta relativamente rústica, que pode ser plantada em vasos e jardineiras, bem como adornando canteiros e conjuntos. As flores brancas e pequenas tem importância ornamental secundária.
O aspargo-pluma deve ser cultivado à meia-sombra, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa da planta, isto é: folhas e raízes.