O SIGNIFICADO DAS FLORES

Flores não são apenas flores como possamos pensar. Cada uma tem um significado diferente. Para ser sincera nem eu, até bem pouco tempo sabia. E muito provavelmente muita gente não sabe dessa. A não ser que seja um expert em flores ou seja freguês assíduo de floricultura. Mas se não for este o caso, recomendo que caso você se utilize das flores para “conversar” ou homenagear alguém, é bom saber o significado de cada uma .

Azaléias: Símbolo chinês de feminilidade, paixão frágil
Bergamotas: Irresistível
Camélias: Brancas - você é adorável/ rosas - te querendo/ vermelhas - você é a chama do meu coração
Cravos: Fascinação, amor divino
Flor de lis: Fé, esperança, sua amizade significa muito pra mim
Flor de laranjeira: Inocência, amor eterno, casamento
Gerânio: Associado com o quarto ano de casamento e com conforto, gentileza e estupidez também.
Girassol: Adoração, alegria
Magnólias: Dignidade, nobreza
Margaridas: Inocência, amor leal, pureza
Gardênias: Você é adorável, amor secreto, inconfesso
Lírios Brancos: Pureza, é maravilhoso estar com você
Orquídeas: Amor, rara beleza e refinamento e associado com o 28 aniversário de casamento
Tuberose ou Angélica: Prazer perigoso
Tulipas em geral: Amante perfeito. As vermelhas são uma declaração de amor e as amarelas dizem que o sorriso dela é como um pôr do sol.

As rosas e as cores:
Vermelhas: Amor sincero e um belo I love you.
Rosinhas: Graça, gentileza e felicidade. Para agradecer, as clarinhas são a pedida.
Chá: Sempre me lembrarei
Amarelas: Amizade
Brancas: Amor espiritual, pureza, você é um anjo, sinto a sua falta
Lavanda: Amor à primeira vista

quarta-feira, 14 de maio de 2008



Nome Científico: Asclepias physocarpa
Sinonímia: Gomphocarpus physocarpus
Nome Popular: Flor-borboleta, paina-de-seda, paineirinha, paina-de-santa-bárbara
Família: Asclepiadaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Este arbusto tem um aspecto muito curioso, proporcionado pela sua frutificação. A folhagem é bastante ramificada e macia, seus ramos liberam seiva leitosa quando cortados, as folhas são lisas e afiladas. As flores surgem na primavera e verão e são pequenas e brancas, de importância ornamental secundária.
Os frutos inflados são muito interessantes, parecem balões, com cerdas na superfície, inicialmente são de coloração verde, que gradualmente torna-se amarelada e avermelhada. Quando maduros, apresentam paina sedosa e sementes em seu interior. Sua utilização paisagísta é ampla, podendo ser plantada isolada ou em grupos, sendo uma planta que estimula os sentidos e a curiosidade dos observadores, principalmente as crianças.

Nome Científico: Aristolochia gigantea
Sinonímia: Aristolochia sylvicola
Nome Popular: Papo-de-peru, papo-de-peru-grande, papo-de-peru-babada, mil-homens, jarra-açu, aristolóquia, jarrinha, cipó-mil-homens
Família: Aristolochiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O papo-de-perú é uma trepadeira vigorosa e de flores nada convencionais. Ela apresenta caule volúvel, lenhoso e ramificado, com casca espessa e sulcada. Suas folhas são simples, verdes, glabras, de disposição alternada e formato de coração, com nervuras marcadas. As flores são axilares, solitárias, pendentes e enormes. Elas apresentam perianto delicado e membranáceo, de coloração vermelha-escura a amarronzada (cor de fígado) e um intrincado desenho branco. A parte interna do perianto é tubular, branco-esverdeado, como um "papo". As flores do papo-de-peru têm aspecto e coloração estranhas, além disso exalam um odor fétido para atrair seus polinizadores, as moscas. O florescimento ocorre da primavera ao outono.

Nome Científico: Araucaria angustifolia
Nome Popular: Pinheiro-do-paraná, Araucária, pinheiro-brasileiro, pinheiro-caiová, pinheiro-das-missões, pinheiro-são-josé, curi
Família: Araucariaceae
Divisão: Gimnospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Árvore símbolo do estado do Paraná, a araucária é reconhecida pela sua beleza, função ecológica e utilidade para o homem. Apesar de todas estas qualidades, é uma espécie em extinção. Seu porte é bastante grande, chegando aos 50 metros de altura. Diferencia-se de outros pinheiros pela sua estrutura em candelabro e pelos seus saborosos pinhões.
Quando jovem, torna-se excelente árvore de natal.

Nome Científico: Aptenia cordifolia
Sinonímia: Mesembryanthemum cordifolium
Nome Popular: Rosinha-de-sol
Família: Aizoaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África
Ciclo de Vida: Perene
A rosinha-de-sol é uma planta rasteira e muito vistosa. Suas folhas são ovais, glabras, brilhantes, de coloração verde-clara e suculentas. Os ramos apresentam a mesma cor das folhas. As flores são delicadas, parecidas com margaridinhas e podem ser de coloração branca, rósea ou vermelha. Ocorre uma forma variegada com folhas de bordas brancas.
É uma planta versátil, podendo ser utilizada com forração, em canteiros, maciços, bordaduras e em vasos, inclusive vasos supensos, em que ela fica pendente. É recomendada para jardins de pedras e tem a capacidade de fechar bem o solo, impedindo o crescimento de ervas daninhas. A floração se extende durante todo ano e as flores são muito atrativas para as abelhas. É também uma planta comestível, que se aproxima do espinafre no sabor.
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil, arenoso e com boa drenagem, regadas quando o tempo estiver muito seco e quente.

Nome Científico: Aphelandra squarrosa
Nome Popular: Afelandra, afelandra-zebra, espiga-dourada, planta-zebra
Família: Acanthaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
A afelandra é uma planta florífera, de textura herbácea, com 50 a 90 cm de altura, muito utilizada na decoração de ambientes internos. Ela apresenta folhas grandes, ovais, acuminadas, glabras e de coloração verde-escura, com nervuras bem marcadas, brancas ou amareladas, de acordo com a variedade. As inflorescências são do tipo espiga, terminais e eretas. Elas surgem na primavera e verão e são formadas por brácteas amarelas e brilhantes e flores tubulares, labiadas, amarelas ou brancas.
As principais variedades de afelandra são: 'Louisae Van Houtt' (pequeno porte, boa para vasos, folhas com veias amarelas e espiga dourada), 'Leopoldii' (de folhas com veias brancas, caule avermelhado e brácteas vermelhas), 'Brockfeld' (de crescimento compacto e folhas de veias amarelas), 'Fritz Prinsler' (de folhas verde oliva, com nervuras amarelas), 'Dania' (planta da foto, compacta, de veias brancas ou creme e caule avermelhado). '

Nome Científico: Antigonon leptopus
Sinonímia: Antigonon cordatum
Nome Popular: Amor-agarradinho, viuvinha, mimo-do-céu, coralita, cipó-coral, lágrima-de-noiva, rosália, rosa-da-montanha, cipó-mel, georgina, amor-entrelaçado, bela-mexicana
Família: Polygonaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene
O amor-agarradinho tem efeito surpreendente, suas flores delicadas em formato de coração criam uma atmosfera romântica e atraem muitas abelhas. As inflorescências são compostas de muitas flores rosas ou brancas, dependendo da variedade, e se formam durante a primavera e o verão. É semilenhosa, portanto se adapta a qualquer tipo de suporte, desde arcos, cercas até caramanchões. As folhas fecham bem a estrutura fornecendo sombra durante todas as estações.
Devem ser cultivados a pleno sol em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica. As adubações periódicas estimulam uma floração intensa. Multiplica-se por sementes, estaquia e alporquia.

Nome Científico: Anthurium andraeanum
Nome Popular: Antúrio
Família: Araceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Colômbia
Ciclo de Vida: Perene
O antúrio é uma planta tradicional no paisagismo. Fez parte de uma moda antiga e teve o brilho renovado recentemente. Utilizada há muito tempo em vasos para decorar interiores, hoje em dia pode compor maciços e bordaduras em jardins externos também. O melhoramento genético proporcionou diversas variedades, com portes diferentes e flores de coloração vermelha, rosa e branca.
Exigente quanto à umidade, deve ser plantada sempre à meia-sombra, em substratos ricos em matéria orgânica, como a fibra de côco misturado com terra vegetal, com regas frequentes e adubação adequada para florescer.

Nome Científico: Anethum graveolens
Sinonímia: Anethum sowa, Peucedanum graveolens
Nome Popular: Endro, aneto, dill, funcho-bastardo, anega
Família: Apiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Anual
O endro é uma planta herbácea anual, muito utilizada como condimento e na medicina popular desde a antiguidade. Sua ramagem é ereta, estriada, fistulosa, ramificada e pode alcançar de 0,9 a 1,5 metros de altura. Suas folhas são finamente divididas, pinadas de 4 a 5 vezes em filiformes segmentos de 2,5 cm. O conjunto de suas folhas e ramos apresenta uma coloração verde-azulada e um aroma suave, comparado a frutas secas. A floração ocorre em meados do verão, despontando grandes inflorescências do tipo umbela, compostas de numerosas flores amarelas e pequenas. As frutos são vagens achatadas que carregam as sementes aromáticas.

Nome Científico: Ananas bracteatus
Nome Popular: Abacaxi-ornamental, ananás-ornamental, ananás-vermelho, abacaxi-vermelho
Família: Bromeliaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Bromélia muito rústica, de folhagem e frutos ornamentais. As folhas são verdes, alongadas e com espinhos nas bordas e os frutos são avermelhados. No entanto há algumas variedades, com folhagem de cores e tonalidades diferentes, a mais conhecida é a variegada de branco-creme, a \"Striatus\".
Dada a sua agressividade, o abacaxi-ornamental é muito utilizado para delimitar áreas ou canteiros que não devem ser invadidos por pessoas ou animais. Pode ser plantado isolada, em composições, em grupos ou como bordadura.

Nome Científico: Alstroemeria hybrida
Nome Popular: Astromélia, astroméria, alstroeméria, carajuru, lírio-de-luna, lírio-dos-incas, lírio-peruviano, madressilva-brasileira, madressilva-da-terra, madressilva-de-canteiro
Família: Alstroemeriaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil, Chile e Perú
Ciclo de Vida: Perene
A astromélia é uma planta florífera, herbácea e rizomatosa, bastante difundida como flor-de-corte. Ela apresenta raízes carnosas e fibrosas, às vezes tuberosas, como as raízes das dálias. Os caules são eretos, ramificados na base, em geral com 20 a 25 cm de altura. As folhas surgem no topo dos ramos, são oblongas a elípticas e têm um comportamento muito raro em botânica: elas fazem uma ressupinação, isto é, elas são torcidas na base e, o que parece ser a página superior da folha é, na verdade a face inferior.
As inflorescências são terminais e compostas por um número variável de flores tubulares. As flores da astromélia podem ser de diversas cores e são adaptadas à polinização por abelhas.